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Brasília

Polícia Civil abre superdelegacia para combater crime organizado

Arquivo Geral

19/01/2018 12h42

Myke Sena

Raphaella Sconetto
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A Polícia Civil do DF contará com uma nova estrutura: a Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e aos Crimes contra a Ordem Tributária. O decreto foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (19) e assinado pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB). O coordenador será o delegado Fernando César Costa.

De acordo com o diretor da PCDF, Eric Seba, não será preciso a contratação de novos agentes. “É uma aglutinação de várias unidades que já existiam, é uma otimização dos recursos que já existem, tanto materiais quanto de recursos humanos. Objetivo é dar mais efetividade, é uma modernização da estrutura. Como resposta, vamos dar mais resultado para a população”, afirma.

Ainda segundo Seba, o avanço será em relação aos crimes de ordem tributária. “Muitas vezes a gente identifica a sonegação, mas envolvida num esquema maior, de organização mesmo, de lavagem de dinheiro, de enriquecimento ilícito. Precisamos combater o crime, de forma ainda mais efetiva”, aponta. De maneira resumida, ele garante que a “superdelegacia” terá um serviço mais “técnico”, em conjunto com órgãos como Ministério Público e Tribunal da Justiça do DF.

Dênio Simões/Agência Brasília

A “superdelegacia”, na verdade, será a junção de três outras já existentes, que possuem trabalhos semelhantes: Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap) e Divisão de Crimes contra a Ordem Tributária (Dicot).

A previsão é de que ela funcione no antigo prédio do Instituto de Identificação – que passa por reformas. Mas, por enquanto, a Coordenação Especial ficará no prédio do Departamento de Polícia Especializada (DPE).

Crime Especializado

O crime organizado de facções criminosas também será foco da nova coordenação especial, garante o secretário de segurança pública, Edval Novaes. “Com a tecnologia, o crime tem ficando cada vez mais sofisticado. Então é necessário que o público faça frente a essa velocidade de desenvolvimento do crime. Para isso, a polícia se especializa, se estrutura e se adequa aos novos modus operandi dos criminosos”, aponta.

O diretor-geral da PCDF alega ainda que já há discussões para a instalação de um presídio federal na capital. “Sabemos que hoje há uma disputa pelo Brasil inteiro das facções criminosas. Então Brasília sai na frente para antecipar as investigações”, afirma Seba. “É uma forma de trazermos, em nível do DF uma tranquilidade para a população”, completa.

Roubos e furtos a comércios e residências

Em coletiva de imprensa, foi anunciado também a criação da Coordenação de Repressão a Crimes contra o Patrimônio Público, que reunirá as delegacias de Roubos e Furtos (DRF) e de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DRFV). “Os focos serão basicamente o combate a todos os crimes ocorridos em residência e nos comércios”, conclui o secretário de segurança pública.

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