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Brasília

Pela quarta vez, bombeiro é preso por parcelamento irregular do solo no DF

Arquivo Geral

22/03/2018 20h24

Atualizada 23/03/2018 1h58

João Stangherlin

De ontem para hoje, agentes da Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema) prenderam quatro integrantes de uma quadrilha acusada de praticar crimes de parcelamento irregular do solo de uma chácara da Colônia Agrícola Águas Claras, no Guará. Entre os presos está o bombeiro militar da reserva Carlos Eduardo de Andrade Muniz, conhecido como Cadim, considerado o líder do grupo criminoso. Os filhos dele, Carlos Eduardo de Andrade Muniz Filho e Lucas de Souza Muniz, são considerados foragidos. Pai e filhos ficaram presos temporariamente em janeiro deste ano pelo mesmo crime.

De acordo com a Polícia Civil, o bombeiro já foi detido outras vezes em investigações da corporação. A primeira foi em 2011, durante a Operação Acton, da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco). A segunda, em 2016, na Operação Sentinela, da Dema. O objetivo de ambas as ações também foi reprimir crimes de parcelamento irregular do solo para fins urbanos, dano ambiental, lavagem de dinheiro e associação criminosa, dentre outros.

Operação Déjà-Vu

A terceira prisão, em janeiro deste ano, foi resultado da primeira fase da Operação Déjà-Vu. Na ocasião, policiais deram cumprimento a 11 mandados de busca e apreensão, em Águas Claras, Gama, Vicente Pires, Samambaia, Taguatinga e Guará, e cinco mandados de prisão temporária. Segundo a Polícia Civil, os envolvidos se uniram para parcelar o solo da Chácara 12 da Colônia Agrícola Águas Claras, no Guará. A chácara foi dividida em seis lotes comerciais e quinze residenciais, onde cada um foi vendido por cerca de R$ 250 mil, tendo a organização criminosa recebido mais de R$ 5 milhões com a venda ilegal dos lotes.

Procurados

Qualquer informação sobre o paradeiro dos foragidos, poderá ser feita através dos canais de denúncia da Polícia Civil do Distrito Federal: 197 Denúncia On-line (www.pcdf.df.gov.br); o Disque-Denúncia: 197, opção 0 (zero) (a ligação é gratuita); o e-mail [email protected] ; e o WhatsApp (61) 98626-1197.

Divulgação/PCDF

 

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