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Brasília

PCDF e PRF apreendem oito quilos de maconha em ônibus na BR-060

Arquivo Geral

21/09/2018 19h31

Atualizada 22/09/2018 11h10

Débora Oliveira
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Uma operação conjunta entre a Polícia Civil (PCDF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um homem de 32 anos com 8kg de maconha em um ônibus na BR-060. A apreensão foi feita na tarde desta quinta-feira (20) após a polícia receber uma denúncia de que alguém estaria transportando drogas de Campo Grande (MS) dentro de um ônibus para revendê-las na região de Taguatinga.

Durante a operação, o veículo foi abordado por volta das 15h no km 13 da BR-060, na altura do Recanto das Emas. Ao vistoriar o local, cães farejadores identificaram uma bolsa na parte superior de um assento. Bingo: foram encontrados 8kg de skunk, um tipo de maconha com nível elevado do princípio tetra-hidro canabinol, responsável por gerar efeitos mais fortes.

Os oito quilos de maconha foram comprados por R$ 5 mil. Foto: PCDF/Divulgação

De acordo com a PRF, o passageiro, ao ser questionado, assumiu que a droga era dele e que a adquiriu por R$ 5 mil em Campo Grande. Ele seria um operador de telemarketing, mas estaria desempregado atualmente. Além disso, essa seria a primeira vez que ele se envolveu com o tráfico. Apesar disso, o acusado já tinha passagem por roubo e tentativa de homicídio. Se condenado pelo crime, pode pegar pena de até 15 anos.

A droga apreendida deveria ser distribuída na região de Taguatinga. De acordo com a PCDF, o detido é deficiente físico e, por isso, achou que não levantaria suspeitas. “Ele disse que sofreu um acidente de moto há 12 anos, teve uma lesão medular e a partir daí começou a usar muletas e uma prótese para se locomover”, explicou o delegado da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord/PCDF), Diogo Cavalcante.

O chefe da Cord reconhece que o DF está na rota do tráfico, mas pondera: “Essas drogas chegam a Brasília em carregamentos menores. A abordagem e repressão por parte de toda a polícia é muito intensa. Brasília não é uma rota de grandes proporções ou destino final da droga. A apreensão e as prisões são frequentes e diárias e a polícia cuida de uma forma muito eficiente dessa parte” .

O delegado da Coordenação de Repressão às Drogas Diogo Cavalcante. Foto: Rayra Paiva Franco/Jornal de Brasília.

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