A perícia feita no braço do jovem de 19 anos, que viu Natália Ribeiro dos Santos Costa com vida pela última vez, aponta que a arcada dentária bate com a da universitária. A estudante foi encontrada morta no Lago Paranoá em 1º de abril.
O laudo feito pelo Instituto Médico Legal (IML) condiz com os depoimentos de testemunhas à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). Os estudantes e amigos de Natália viram o rapaz “brincando de morder” no parquinho do Clube Almirante Alexandrino.
Juliana Zappalá Porcaro Bisol, advogada da família de Natália, defende que a mordida foi em legítima defesa. De acordo com ela, a marca é muito profunda e está em local que aparenta ser mecanismo de defesa.
Exames feitos na universitária indicam que ela ingeriu álcool e drogas 24 horas antes de morrer afogada no Lago Paranoá. O laudo aponta o uso de ecstasy, cocaína e anfetaminas, além de 0,7 g/L de álcool no sangue. Não foi possível dosar a quantidade de entorpecentes utilizados por Natália.
O documento divulgado pelo IML afasta a possibilidade de que tenha ocorrido homicídio e reforça a hipótese de afogamento. Por esse motivo, o caso pode ser relatado sem o indiciamento do jovem morador da Asa Norte, investigado pelo crime.
O jovem não passou por exame toxicológico na data, mas os investigadores afirma que provas indicam que o suspeito estava embriagado quando Natália se afogou. A advogada Juliana Bisol afirmou ter conhecimento sobre o resultado do exame e disse que vai se manifestar assim que tiver acesso à documentação.