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Brasília

Parque Tecnológico de Brasília: aberto edital que vai escolher empresas que ocuparão edifício para iniciar atividades

Arquivo Geral

29/03/2018 7h00

Atualizada 28/03/2018 23h26

Complexo é situado entre o Parque Nacional e a Granja do Torto. Foto: Kléber Lima

Matheus Venzi
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O Parque Tecnológico de Brasília (BioTIC) está cada vez mais próximo de ser inaugurado. A BioTIC S.A., subsidiária integral da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) criada especialmente para gerir o empreendimento, divulgou o edital de chamamento público para escolher as empresas que ocuparão o Edifício de Governança do parque e iniciar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Serão oito companhias relacionadas a Tecnologia da Informação, Comunicação e a Biotecnologia.

O recebimento das propostas começa em 5 de abril e vai até o dia 27 do mesmo mês. Já o resultado será divulgado em 15 de maio, data que também marca a inauguração do Edifício de Governança. De acordo com o diretor de Negócios, Ciência, Tecnologia e Inovação da Biotic S/A, Hideraldo Luiz de Almeida, as empresas serão analisadas por uma comissão de representantes das várias instituições envolvidas no processo de criação e desenvolvimento do projeto.

O Parque Tecnológico de Brasília foi criado com o objetivo de ser o principal polo de desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do DF. O empreendimento visa a instalação de diversas empresas, além de instituições de pesquisa e centros de inovação em uma área de uso controlado localizada entre a DF-003, o Parque Nacional e a Granja do Torto.

Pela ocupação do espaço, as empresas vencedoras do edital terão um incentivo. As permissionárias pagarão mensalmente, a título de preço público, R$ 32,12 por m² utilizado e terão um desconto de 75% no primeiro ano, 50% no segundo e 25% no terceiro ano.

“Nosso ideal visa selecionar empresas já maduras. Elas serão escolhidas com base nesse perfil, de quanto ela é capaz de agregar em termos de serviços, produtos, captação de recursos, entre outros elementos”, explica Almeida. Ele lembra que o Parque Tecnológico começará a operar assim que o Edifício de Governança for inaugurado.

Na visão do presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), Tiago Coelho, a inovação é o principal componente do BioTIC. “Esse fator melhorará tanto o nível do pesquisador acadêmico como do empreendedor. Ter um parque desse em Brasília é fundamental para trazer soluções para a população, além de estimular o desenvolvimento econômico”, declara. Ele t cita que é justamente a inovação tecnológica que tem alavancado a economia internacional.

Dinamismo

Segundo o diretor de negócios, o BioTIC agregará o conhecimento gerado pela academia ao empreendedorismo e desenvolvimento das empresas privadas. “Nós já temos muitos mestres e doutores em Brasília, muito conhecimento sendo produzido. Queremos abrir uma oportunidade para que isso seja direcionado a empresas”, comenta. Na opinião de Almeida, isso trará maior dinamismo à economia da capital. “Isso pode mudar a matriz econômica do DF, que é tão ligada ao serviço público. É uma maneira de pensar no futuro”, completa.

O Parque Tecnológico oferecerá uma espécie de ecossistema de interação e geração de negócios entre empresas, universidades e centros de pesquisa.

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