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Brasília

Operação Panoptes: PCDF abre nova fase contra a máfia dos concursos

Arquivo Geral

30/10/2017 8h20

John Stan/Jornal de Brasília

A Polícia Civil do Distrito Federal abriu, nesta segunda-feira (30), a segunda fase da Operação Panoptes para investigar um esquema de fraudes em concursos públicos. São cumpridos cinco mandados de prisões preventivas, três temporárias, 15 mandados de busca e apreensão e oito de condução coercitiva. A ação conta com o apoio da Polícia Civil de Goiás, uma vez que os criminosos também atuavam no estado goiano.

Entre os alvos da polícia nesta manhã está Ricardo Silva do Nascimento, ex-funcionário do Centro de Promoção e Seleção de Eventos (Cespe), atual Cebraspe. Segundo as investigações, o homem é um dos líderes do grupo criminoso.

Somente no ano passado, Ricardo teria movimentado mais de R$ 1 milhão em recebimento de propina por parte de pessoas interessadas em passar em vestibulares e concursos públicos. Ele foi demitido em março, quando o esquema começou a ser descoberto. Depois de passar, o candidato passava mais de R$ 100 mil ao grupo, valor que variava dependendo da remuneração prevista no edital.

Há suspeita de que a organização criminosa tenha como alvo o Enem, que começará a ser aplicado no próximo domingo. Isso está sob investigação da Polícia Civil. Se comprovada, serão tomadas as providências para evitar fraudes.

A primeira fase de Panoptes foi deflagrada no dia 28 de agosto. À ocasião, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão. Os alvos eram Helio Garcia Ortiz, Bruno de Castro Garcia Ortiz, Johann Gutemberg dos Santos e Rafael Rodrigues da Silva Matias. Helio Ortiz e Bruno Ortiz, pai e filho, já haviam sido presos em 2005, acusados de liderar a Máfia dos Concursos.

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