Jéssica Antunes
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Um vazamento de combustível durante o abastecimento de uma embarcação provocou uma espuma no Lago Paranoá. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) remove a marca que apareceu no espelho d’água no sábado (20) a menos de 500 metros do posto onde foi registrada a ocorrência. Durante o fim de semana, as condições climáticas impediram que os danos se espalhassem. Com a chuva intensa, o material ficou naturalmente contido. O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.
Segundo o Ibram, fiscais detectaram o vazamento e acionaram o Corpo de Bombeiros, a Marinha do Brasil, a Polícia Ambiental e a Delegacia do Meio Ambiente (Dema). Foram utilizados mantas, boias e equipamentos de contenção para isolar a mancha e não houve avanço da pluma de contaminação, que não atingiu outras áreas do lago. “As condições climáticas também permitiram que não houvesse o aumento na quantidade de espuma espalhada”, informa o instituto. A Agência Reguladora de Águas (Adasa) também fiscalizou o local.
Nesta terça-feira (23), fiscais do Ibram avaliam a situação e devem fazer novo sobrevoo com drones para assegurar a retirada total da mancha. “Como o óleo é sobrenadante, a estimativa é de que não deve haver impacto importante na fauna. Essa etapa dos trabalhos deve ser finalizada em breve e as mantas de contenção poderão ser retiradas, após a avaliação. O Ibram continua o monitoramento da fauna e da flora aquática, bem como da qualidade da água na área”, explica.
A Polícia Civil informou que a Delegacia Especial de Proteção e ao Meio Ambiente à Ordem Urbanística (DEMA) iniciou as investigações para identificar e responsabilizar os culpados pelo ocorrido. O Instituto de Criminalística realizou perícia no final de semana e, neste momento, realiza perícia complementar na embarcação. Após a avaliação dos impactos e o resultado das investigações, devem ser feitas autuações administrativas e o inquérito, aberto.
