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Brasília

Número de residentes na área da saúde sobe 50% em quatro anos

Arquivo Geral

25/05/2017 11h40

Tony Winston/Agência Brasília

A quantidade de residentes na área da saúde aumentou de forma expressiva nos últimos quatro anos em Brasília. Em 2017, o número de bolsas de estudos para pós-graduandos chegou a 1.417. A realidade superou a meta da Secretaria de Saúde para este ano, de 1.345.

O programa de residência ofertado pela pasta atende profissionais em atividade de pós-graduação supervisionada. Os recém-formados dão suporte aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal, sob orientação de servidores da secretaria.

As vagas estão divididas em residência em área profissional de saúde (480) e setor médico (937). Em 2014, o número de inscritos no programa no DF foi de 947. Já em 2015, o quantitativo subiu para 1.117, e, no ano seguinte, foi para 1.328. Nesses últimos quatro anos, o aumento na procura foi de 50%.

Para Vanessa Campos, da Gerência de Residências da Saúde, a tendência é que esse número continue a crescer e permita formar mais especialistas para atuar no SUS.

A coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Helicinia Peixoto, também vê a ampliação de vagas como fator de melhora na qualidade do atendimento aos pacientes.

“Os residentes são aqueles que nos dão pernas para fazer atividade com os pacientes. Engajados na área escolhida, ajudam a compor a equipe para um melhor atendimento.”

Houve também estímulo na formação de especialistas para a atenção primária. Atualmente, o programa contempla 48 vagas em medicina de família e comunidade.

De acordo com a secretaria, a formação de profissionais nesta área é de extrema importância, visto que várias medidas têm sido tomadas para aumentar a cobertura da Estratégia Saúde da Família no DF.

Em 2015, o setor de residência em medicina de família e comunidade recebeu quatro residentes, e em 2016 o número de inscritos subiu para 24.

Além disso, os Programas de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, Saúde Coletiva e Gestão de Políticas Públicas para o SUS têm levado enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais para a atenção primária, em toda rede pública.

De acordo com Larissa de Lima Borges, fisioterapeuta e tutora do programa de residência multiprofissional em saúde da família e comunidade, a formação de profissionais na área de atenção primária vem para desafogar o fluxo de atendimentos nas emergências dos hospitais.

“A tendência é diminuir a demanda nos hospitais para até 90%. Os casos menos graves passam a ser atendidos no Núcleo de Apoio da Saúde da Família”, explica Larissa.

Entre os projetos promovidos pelos residentes multiprofissionais em saúde da família está o Coluna Sem Dor. Segundo a fisioterapeuta, a maior parte das queixas de dores na coluna em hospitais públicos pode ser tratada na atenção primária.

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