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Brasília

Mulher é morta a tiros pelo companheiro no Recanto das Emas

Arquivo Geral

05/08/2018 22h12

Atualizada 06/08/2018 9h42

Imagem cedida ao Jornal de Brasília

Ana Lúcia Ferreira
[email protected]

Eram por volta das 20h30 deste domingo (5) quando uma mulher foi morta a tiros pelo companheiro no Recanto das Emas. A tragédia ocorreu no conjunto 14 da Quadra 405. Edilson Januário de Souto atingiu Marília Jane de Sousa Silva com três disparos de arma de fogo após uma discussão.

O homem de 61 anos é taxista. Ele fugiu em um carro branco e não havia sido localizado até a última atualização desta matéria. O Corpo de Bombeiros foi acionado logo depois, mas a mulher já havia morrido quando a equipe chegou. A Polícia Civil realizou perícia e apontou a dinâmica do crime.

Segundo a corporação, Marília recebeu o primeiro tiro quando estava na cama. Assustada, a mulher correu em direção à saída da casa, onde foi atingida por outros disparos. Ela caiu sem vida na garagem. Na sequência, o autor retirou o carro dele que estava ali e estacionou fora da casa. O carro da vítima, que estava do lado de fora, foi colocado dentro do imóvel.

O idoso trancou o portão e fugiu. Os bombeiros precisaram arrombar  o cadeado do portão para conseguir entrar na casa e atestar o óbito. Curiosos se aglomeravam na frente da residência, onde era possível ver o corpo e marcas de sangue pelo chão. O caso é apurado pela 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas).

Atenção! Imagens fortes!!!

Saiba mais

A cada ano, mais de um milhão de mulheres são vítimas da violência doméstica no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme informações de 2015 do IBGE, a Lei Maria da Penha contribuiu para a diminuição de cerca de 10% na taxa de homicídios contra mulheres praticados dentro das residências das vítimas.

A Lei do Feminicídio foi sancionada em 2015 e colocou a morte de mulheres no rol de crimes hediondos. Em dezembro daquele ano aconteceu a primeira condenação no DF, por crime ocorrido no Riacho Fundo. (Colaborou Tainá Morais)

 

 

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