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Brasília

Mulher é baleada ao reagir a tentativa de estupro na Asa Sul

Arquivo Geral

09/01/2018 8h02

Divulgação

Uma mulher de 54 anos foi baleada no peito ao reagir a uma tentativa de estupro no bloco A/B, na 408 Sul, por volta das 22h40 desta segunda-feira (9). Ieda Maria Neiva Rizzo foi abordada quando chegava de carro, no bloco B, onde mora o namorado.

A mulher entrou em luta corporal com o bandido e acabou baleada. Mesmo ferida, ela atravessou o estacionamento e caiu em seguida. Um rastro de sangue mostrou o percurso da mulher. Na sequência, o namorado desceu e tentou acalma-lá até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “Amor, não me deixa morrer”, implorou ela.

Na ambulância, a caminho do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Ieda disse que havia sido abordada por dois criminosos, que queriam estupra-la e levar o carro. No entanto, algumas testemunhas viram apenas um homem.

Câmeras de segurança do bloco A registraram o momento em que um homem vestido de roupa preta e boné passa em direção à vítima e volta correndo, no mesmo caminho. Vigilantes também viram o homem correndo em direção à 407. O suposto segundo criminoso não foi registrado pelas câmeras de segurança.

Segundo os socorristas, o tiro atingiu o esterno e perfurou o pulmão, mas não atingiu o coração de Ieda. Ela passou por uma cirurgia para colocar um dreno no pulmão. A mulher esteve consciente durante todo o atendimento e segue fora de perigo. O caso será investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). O carro dela foi periciado e levado pelos policiais.

Estupros no DF

Os casos de estupros só aumentam no Distrito Federal, conforme aponta o último balanço da Secretaria de Segurança Pública, divulgado nesta segunda. Em 2017, o salto foi de 12% no número de ocorrências. Mulheres e crianças foram as principais vítimas desse tipo crime.

Dos 687 casos ocorridos até o último dia 15 de dezembro, 466 foram referentes a mulheres e 53 a homens. O número de vítimas com mais de 18 anos foi 340. Entre crianças e adolescentes, foi bem maior: 543. Em quase todos os casos (93%), havia vínculo entre a vítima e o autor. A maioria dos crimes (78%) aconteceu dentro de casa.

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