Menu
Brasília

Mulher e amante acusados de matar servidor público vão a júri popular

Arquivo Geral

23/04/2019 12h14

Breno Esaki/Cedoc/Jornal de Brasília

A mulher e o amante acusados de matar o ex-servidor público aposentado,
Valdeci Carlos Sousa, em março do ano passado, irão a Júri Popular. A decisão foi proferida no último dia 11 de abril.

José Willamy de Melo Rayol responde por crime de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de meio cruel. Já Elizângela Almeida de Miranda de Sousa responde pela participação no crime.

Segundo o Ministério Público, Valdeci foi morto com um disparo de arma de fogo efetuado por José Willamy e Elizângela colaborou para o crime, uma vez que, combinado anteriormente com José, atraiu a vítima para a sua casa, onde ela foi rendida por ambos, amarrada e obrigada a seguir com eles no próprio veículo até o local onde perdeu a vida.

No momento, José Willamy aguarda o julgamento em prisão preventiva e Elizângela cumpre medidas cautelares diversas da prisão.

Leia mais: Amante que ajudou mulher a matar o ex no DF é preso em Belém
Mulher que torturou e matou marido com ajuda de amante volta a ser presa
Justiça solta mulher presa por torturar e matar ex-marido

Relembre o caso

O ex-servidor público aposentado do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Valdeci Carlos Sousa, 63 anos, foi morto no dia 18 de março de 2018.

Câmeras de segurança flagraram a movimentação dos suspeitos na casa da vítima, na QNM 17. Elizângela ainda tentou disfarçar a culpa informando o desaparecimento do ex-marido. Segundo informações da Polícia Civil, eles estavam separados por conta de uma relação extraconjugal e ela tirou a vida do ex-companheiro com a ajuda do amante em um crime premeditado.

A dupla dominou o idoso, o colocou no carro e passou a noite rodando pelo Distrito Federal. Enquanto a mulher dirigia, o amante, José Willamy de Melo Raiol, na época com 26 anos, torturava a vítima no banco traseiro. Para a polícia, os envolvidos tentavam descobrir senhas bancárias. O idoso foi morto com um tiro na cabeça e seu corpo foi jogado às margens da DF-001, entre o Núcleo Bandeirante e Santa Maria. Segundo o delegado, o José mandou Elizângela cobrir o rosto do ex para que não visse a execução.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado