A 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá, concluiu o inquérito policial instaurado para apurar a morte de Gheanny Karolyne Sousa dos Santos, de 3 anos, ocorrida no dia 16 de outubro de 2017, na Quadra 318 do Itapoã. À ocasião, o Fiat/Siena, conduzido Hegon Henrique Brito Xavier, de 24 anos, invadiu a residência e matou a menina, que assistia televisão sofá. A criança morreu no local.
De acordo com a Polícia Civil, o caso era tratado inicialmente como homicídio culposo (sem intenção de matar), mas teve uma reviravolta. Isso porque as investigações apontaram que, minutos antes de o carro invadir a casa, Hegon discutiu com a namorada. Após perceber que a jovem queria pôr um fim no relacionamento, o rapaz resolveu suicidar-se, lançando o veículo contra o imóvel.
A namorada, que é menor de idade, também estava no Siena. No dia acidente, vizinhos ouvidos pelo Jornal de Brasília disseram que o casal havia brigado – versão confirmada pela mãe do motorista. “Eles estavam brigando há dois dias. Não sei por qual motivo”, afirmou.
A cabeleireira disse que o filho nunca bebeu, mas que, antes de sair com o carro, teria tomado dez comprimidos de calmante. A Polícia Militar fez o teste do bafômetro, que não apresentou nenhuma alteração. Por outro lado, a corporação apontou que o rapaz estava aparentemente drogado.
Os pais de Kamila se feriram, mas sem gravidade. Paula Maria Ferreira de Souza e Ildebrando Ferreira dos Santos foram encaminhados ao Hospital do Paranoá. Hegon e a namorada foram levados à 6ª DP (Paranoá)
O delegado Ulysses Fernandes, responsável pelas investigações, vai passar mais detalhes sobre o caso ainda na manhã desta segunda-feira (15), durante coletiva de imprensa.
