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Brasília

Menino encontrado carbonizado foi morto por amigo após briga por videogame, diz polícia

Arquivo Geral

19/06/2016 17h55

Atualizada 20/06/2016 14h32

Josemar Gonçalves

Após investigação, a Polícia Civil do DF apreendeu, em flagrante, o adolescente J.S.J., de 15 anos, suspeito de matar Maurício Costa Souza, de 11 anos. Na manhã deste domingo (19), a vítima foi encontrada carbonizada nos fundos de um barraco na Quadra 17, no Setor de Chácaras Santa Luzia, próximo à cerca do Parque Nacional, Cidade Estrutural. Segundo a 8ª DP, o crime, ocorrido na tarde de ontem, foi motivado por um desentendimento por causa de um aparelho de videogame. J. acompanhou a perícia o tempo todo. 

Leia mais: Corpo de menino de 11 anos é encontrado carbonizado

De acordo com a Polícia Civil, durante a briga, o autor degolou a garganta da vítima, que foi jogada em um local onde se queima lixo, e coberto por um colchão velho.

O padrasto do adolescente infrator foi conduzido à delegacia por ter sido abordado por policiais portando crack para consumo próprio. Ele foi autuado por uso e porte de drogas e liberado após assinatura do termo de compromisso de comparecimento à Justiça.

O adolescente foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente, onde deverá responder pelo ato infracional análogo ao crime de homicídio.

Entenda o caso

O corpo de Maurício, que estava amarrado com um arame, foi localizado em frente ao barraco de um amigo, a 100 metros de onde morava. Lá, a polícia encontrou vestígios de sangue e uma arma. A área passa por perícia. O adolescente, amigo da vítima, saiu algemado do local.

A família informou que deu falta de Maurício por volta das 15h de ontem, após ele ter pedido para sair para jogar bola.  Hoje, o pai teria ido procurá-lo no barraco onde o amigo da vítima morava. Ao chegar ao local, o pai encontrou apenas o padrasto do adolescente.

“Ele disse que meu filho não estava lá, mas apontou para um corpo queimado, na frente do barraco”, disse Francisco de Assis, que identificou a criança pela bermuda que usava. “Não só mataram o meu filho, mas cortaram seu pescoço e o queimaram. É muita maldade”, desabafou o pai, que disse desconhecer envolvimento da criança com drogas.

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