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Brasília

Mãe entrega filho e drogas para a polícia no Riacho Fundo II

Arquivo Geral

23/09/2018 20h29

Divulgação/PMDF

 

Uma mãe entregou o filho para a Polícia Militar do DF (PMDF) por não concordar com suas atitudes no Riacho Fundo II. Antes da atitude desesperada, o jovem, identificado apenas como David, tinha sido pego pela corporação, durante operação de rotina, com revólver calibre .38 na cintura e 2 porções de cocaína escondidas em suas vestes, além de uma quantidade em dinheiro.

No momento da abordagem, a mãe do suspeito chegou no local e permitiu que os militares fossem até sua residência para revistar o quarto do filho. Ela afirmou que “não concordava de forma alguma com as atitudes realizadas por ele”.

No quarto de David, a polícia encontrou uma grande quantidade de drogas, como maconha, crack, cocaína e LSD, embaladas e prontas para comercialização. No cômodo foi localizado ainda uma balança digital, dinheiro e munições calibre .38.

Os objetos foram apreendidos e ele foi encaminhado para  27° Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) onde foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e também por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

Casos semelhantes

Não é a primeira vez que uma mãe acaba acionado a Segurança Pública para denunciar atitudes ilícitas de seus filhos. No mês passado, uma moradora da Vila Planalto telefonou à Polícia Militar para pediu que o próprio filho fosse preso. Ela orientou o envio de uma viatura à casa da família porque existia um mandado de busca e apreensão contra o rapaz de 18 anos. Ele cometeu o crime de tráfico de drogas quando ainda era menor de idade e, segundo relatos dos pais à PM, causava problemas à família nos últimos meses.

O caso foi mostrado pelo Jornal de Brasília durante uma reportagem sobre as atitudes tomadas pelos genitores perante os crimes de seus filhos, nem sempre menores de idade. Segundo a Polícia Civil,  no último ano, 16% das medidas socioeducativas foram aplicadas por tráfico de drogas. O crime só fica atrás de roubo (49,87%). O balanço é da Vara de Execução de Medidas Socioeducativas do Tribunal de Justiça do DF e Territórios e contabilizou 8 mil casos.

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