Da Redação
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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recebeu decisão favorável acerca da pena aplicada a Ronan Menezes do Rego. O ex-policial militar foi preso pelo assassinato da ex-noiva Jessyka Launara da Silva Souza e pela tentativa de assassinato do professor de Educação Física Pedro Henrique Torres.
A pena passa de 21 para 26 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado com mais dois anos e sete dias de reclusão. A Justiça entende que a pena deve ser aumentada em ? quando o crime de feminicídio ocorre na presença de descendente ou ascendente da vítima. No caso, a avó de Jessyka estava presente no momento do assassinato.
Ainda haverá recurso do MPDFT para que a pena de Ronan seja ainda mais elevada. “Na decisão, por exemplo, não foram consideradas as circunstâncias de Ronan ser policial, ter usado a arma da corporação para matar e o fato de o professor de Educação Física ter ficado com sequelas. Além disso, o réu tem personalidade violenta, considerando os casos anteriores de ameaça e agressões à vítima”, afirmam os promotores de Justiça Tiago Moniz e Kleber Nóbrega.