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Brasília

Jogo de empurra: ninguém assume responsabilidade pelo apagão no Mané Garrincha

Arquivo Geral

28/03/2017 7h00

Atualizada 27/03/2017 22h38

O estádio ficou às escuras aos 26 minutos do primeiro tempo: a torcida iluminou com os celulares. Foto: Jorge Eduardo Antunes

Amanda Karolyne
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Sabe aquele apagão no Mané Garrincha, aos 26 minutos do primeiro tempo do clássico entre Flamengo e Vasco, no último domingo? Até a noite de ontem ninguém sabia a causa, tampouco assumia a responsabilidade pelos nove minutos de interrupção do jogo. A queda de energia “misteriosa” virou um jogo de empurra.

Ocorre que, em dezembro de 2016, um curto-circuito danificou equipamentos que alimentavam o sistema de “no breaks” (dispositivo alimentado a bateria, capaz de fornecer energia elétrica a um sistema por um certo tempo, em situações de emergência). Desde então, a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal afirma que exige dos produtores de evento no local a responsabilidade pela equipe que opera os geradores de energia disponíveis.

Saiba mais

  • A Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer informou que as causas do apagão estão sendo investigadas.
  • E, por meio de nota, ressaltou que o que aconteceu não acarretou prejuízo algum para o jogo.
  • A Companhia Energética de Brasília (CEB) informou que o ocorrido na partida nada tem a ver com a rede elétrica administrada por eles.
  • As causas do imprevisto estão sendo investigadas, conforme o que foi dito pela Secretaria de Esporte.

“Ressaltamos que três meses após o incidente com o sistema de ‘no break’, o Mané Garrincha recebeu cerca de 25 eventos, sem qualquer ocorrência na parte elétrica. Em todos eles foi obrigatório por parte da produção colocar a disposição geradores de energia para eventuais emergências”, informa a secretaria, por meio de nota.

Ainda de acordo com a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer, o processo para reparação do sistema de “no break” está em tramitação na Terracap e aguarda liberação de recursos financeiros.

Sabia não

A assessoria da empresa que produziu o clássico entre Flamengo e Vasco disse desconhecer o contrato sobre quem opera os geradores em caso de necessidade.

No caso do jogo de domingo, porém, os quatro geradores biturbos à disposição não foram acionados. “Não houve acionamento dos geradores pelo rápido restabelecimento da energia”, justificou a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer.

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