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Brasília

“Jamais vetaremos ida de populares à beira do Lago”, diz secretário do meio-ambiente

Arquivo Geral

15/01/2019 18h56

Myke Sena /Jornal de Brasília

Rafaella Panceri
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O Governo do Distrito Federal (GDF) fará parcerias com os clubes sociais que utilizam parte da orla do Lago Paranoá. Segundo o governador Ibaneis Rocha (MDB), o objetivo é viabilizar soluções de uso do lago que reforcem a preservação ambiental. “Precisamos nos reunir para que isso ocorra da forma mais rápida possível”, afirmou o chefe do Executivo local, em discurso no salão nobre do Palácio do Buriti nesta terça-feira (15).

Após sancionar a Lei de Uso e Ocupação do Solo do DF (Luos), Ibaneis aproveitou para retomar o assunto da ocupação da orla e sinalizou que a Secretaria de Estado do Meio-Ambiente iniciou os trabalhos de manutenção de parques e tratará de áreas de destinação não especificada.

O chefe da pasta, Sarney Filho, afirmou que há duas linhas de ação adotadas, referentes aos parques. “A primeira é sobre todos os parques afetos à esfera do GDF. Os que já funcionam serão melhorados em relação à coleta do lixo e banheiros para trazer mais conforto aos frequentadores”, explicou. A pasta tem, ainda, um plano de verificação exclusivo para os parques da orla do Lago Paranoá.

Em relação ao uso do lago, o secretário destacou que a secretaria fará estudos. “Aquilo que foi feito será mantido e equipado para maior conforto da população. Aquilo que ainda não tem destinação terá como norte o plano Lúcio Costa. Jamais esse estudo poderá vetar a ida de populares à beira do lago. O que pode haver é um uso diferenciado dessas áreas onde não há uso especificado”, adiantou.

Sarney Filho se reuniu com Ibaneis na tarde desta terça-feira (15) e, no encontro, ficou clara a intenção do governador. “Determinar o uso das áreas onde não há uso especificado”, repetiu o secretário. “É essa a preocupação dele”, complementou. O secretário do meio-ambiente afirmou, ainda, que se reunirá com os presidentes dos clubes sociais de Brasília em breve.

“Temos de um lado as residências, com planos de ocupação no sentido de preservar. E temos os clubes. Até agora, nada foi feito”, expôs. “Vamos fazer uma discussão democrática para cumprir a determinação da área de preservação permanente. Uma das prioridades é plantar árvores frutíferas, fornecidas pela secretaria, para preservar as margens do lago”, exemplificou.

 

 

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