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Brasília

Ibaneis recorre ao TCU para descobrir quanto, de fato, ganha um PM

Arquivo Geral

13/12/2018 15h29

Governador Ibaneis Rocha. Foto: Renato Alves/Governo de transição

Francisco Dutra
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O governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) buscou a ajuda do Tribunal de Contas da União (TCU) para calcular os reajustes prometidos para as polícias Militar e Civil. O emedebista planeja garantir para as duas categorias vencimentos totais iguais, somando salários e benefícios. Segundo o próximo chefe do Executivo, hoje há uma grande dúvida sobre quanto recebem de fato civis e militares. Ibaneis pretende conceder as recomposições entre março e abril de 2019. “Eu vou descobrir a real diferença para a partir daí aplicar o reajuste”, afirma.

O emedebista conversou sobre o tema com o futuro presidente do TCU, José Múcio Monteiro Filho, na manhã de quinta-feira (13). Na reunião pediu parecer sobre um auxílio-moradia concedido para a PM. Conforme o Jornal de Brasília mostrou nesta semana, enquanto o País põe em xeque o benefício concedido a juízes, os militares são a única categoria de servidores do DF a receber o incremento nos salários.

“O governador Agnelo (PT) concedeu à PM um auxílio-moradia que varia de R$ 3 mil a R$ 4 mil. Esse auxílio é computado como salário ou não? Isso tem que ser somado para a gente descobrir quanto realmente ganham esses policiais. Nós temos que unificar todos esses valores para saber a real diferença que existe entre policial civil e militar. E partir daí conceder reajuste que equipare as duas carreiras”, comenta Ibaneis.

Tabela Vigente

Conforme pesquisa no site da Secretário de Planejamento, a tabela vigente de auxílio-moradia da PM, varia entre R$ 3.600,00 mil e R$ 283,53. Os valores são diferenciados conforme a patente, indo do soldado de 2ª Classe até o posto de coronel, Também pesa na conta fato do militar ter ou não dependentes.

Distorção

Para o emedebista, o reajuste não pode ser dado apenas nos salários. Esta solução seria distorcida pelos demais demais benefícios e as categorias continuariam a ganhar vencimentos bruto diferentes. “Eu não posso criar uma nova distorção em cima de uma solução que vai ser dada”, argumenta o governador eleito. “Porque senão fica o cachorro correndo atrás do rabo o tempo todo e nós não vamos ter solução”, brinca o emedebista.

Ibaneis também pediu ajuda do TCU sobre a polêmica do Fundo Constitucional do Distrito Federal. Segundo o governador eleito, atualmente há um gasto excessivo com aposentados e inativos. Nas palavras do emedebista, a questão é uma “bomba-relógio”.

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