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Brasília

Homem que matou companheira a facadas no DF é preso no Maranhão

Redação Jornal de Brasília

26/03/2019 12h20

Arquivo

Maria Júlia Spada
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Após denúncias anônimas, a Polícia Civil dos Distrito Federal prendeu um homem de 44 anos acusado de matar a namorada, de 52, a facadas, no Itapoã. Antônio Alves Pereira foi encontrado no município de Santa Quitéria, sua cidade natal, no interior do Maranhão. A vítima, Maria dos Santos Gaudêncio, foi encontrada morta no último dia 19. 

Segundo a PCDF, moradores do município maranhense viram imagens de Antônio informando que ele era procurado pelo crime de feminicídio. Essas pessoas, então, ligaram para a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) e para a Delegacia de Santa Quitéria, informando seu paradeiro. O homem foi surpreendido na casa de familiares e trazido para a capital federal.

Maria dos Santos Gaudêncio foi assassinada em casa, no condomínio Fazendinha, com facadas na nuca e ao longo do corpo. O cadáver foi encontrado somente dias depois, quando a filha sentiu um mal cheiro vindo de quarto e decidiu arrombar a porta do cômodo. Ali, foi surpreendida pelo corpo da mãe, já em estado de putrefação.

O delegado Thiago Oliveira Alves, responsável pelo caso, disse que a filha logo desconfiou de Antônio como responsável pelo crime. “Ela sabia que eles tinham discutido anteriormente e não havia sinais de arrombamento na residência”, explicou. “As circunstâncias indicam que o crime ocorreu no domingo à noite, e foi premeditado pelo suspeito”, disse o investigador. 

Na segunda-feira, Antônio foi até a barbearia que trabalhava e pediu demissão, alegando que havia ganhando na loteria e que não precisaria mais trabalhar.

Vizinhos contaram que viram o casal entrar na residência no domingo à tarde e, por volta de 23h30, Antônio saiu apressado em uma bicicleta.  “Disseram ainda que ele é uma pessoa calada, calma e jamais suspeitaram dele”, contou Thiago Oliveira Alves. O suspeito não tem antecedentes criminais no DF, mas de acordo com as informações, as brigas entre o casal eram frequentes. “ As conversas pelo WhatsApp indicam que eles sempre discutiam, mas não havia ameaças nem violência”, finalizou. 

 

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