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Brasília

Homem mata cunhado e comete suicídio em Águas Claras

Arquivo Geral

21/08/2018 9h43

Jessica Antunes/Jornal de Brasília

Com informações de Jéssica Antunes
[email protected]

Um homem de 47 anos matou o cunhado a tiros e cometeu suicídio em seguida, na manhã desta terça-feira (21), em Arniqueiras, Águas Claras. O crime ocorreu por volta das 7h30, na chácara 486 da quadra 6, na Avenida Vereda da Cruz. Tudo aconteceu no meio da rua do condomínio, que é mantido a portas fechadas. No local, o rabecão é aguardado para fazer a remoção dos corpos.

Segundo informações preliminares da Polícia Militar, houve um desentendimento entre o autor dos tiros, Sandro Cirilo, e o cunhado, Ednei Resende, de 45 anos. Logo depois, o agressor baleou Ednei e tentou matar a esposa, Edilene Resende, de 47. Sandro atirou em si mesmo na sequência.

“Apos disparar contra o cunhado, ele foi atrás dela, que saiu correndo em direção ao fim da rua do condomínio, onde tem um matagal. Ele teria tentado disparar duas vezes, mas um dos tiros “picotou”, não teve força para sair da arma. A mulher está em estado de choque”, contou o 1º Tenente Heli Araújo, da PMDF.

Francisco Nero/Jornal de Brasília

Processo de separação

O atirador estaria irritado com a relação da esposa com o irmão, e a discussão já ocorria há semanas. “O casal estaria se separando e o atirador pegou raiva, pensou que o irmão da esposa estava dando conselhos em relação ao divórcio. Sandro Cirilo esperou os irmãos voltarem de uma caminhada e atirou”, informou Felipe Neris, delegado da 21ª DP, em Taguatinga Sul.

A arma, uma pistola calibre .38, tinha poucas munições. Para o investigador, a tragédia poderia ter sido ainda pior se o armamento tivesse com munição completa.

O condomínio tem cerca de cinco casas ocupadas pela mesma família. Vizinhos dizem nunca ter ouvido brigas ou confusões entre eles. Funcionário de um lava-jato próximo ao local, um homem contou ao Jornal de Brasília que todos pareciam pacíficos. “O casal sempre andava junto. Nunca imaginamos que algo assim poderia acontecer”, disse o homem, que pediu para não ser identificado.

A vítima Ednei Resende. Foto: Reprodução/Facebook

‘Gente boa’

Um pintor de automóveis de 48 anos, que diz ser amigo da família desde sempre, classifica o ocorrido como tragédia. “Todos gente boa. Todo os dias víamos eles [os três envolvidos] saindo para caminhada. Viviam de renda, aluguel. Sempre foram gente boa. Nunca pensamos que isso poderia acontecer”, afirma. O casal tem dois filhos. Um é professor e outro acabou de passar no concurso da Polícia Militar em Unaí (MG).

PMDF/Divulgação

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