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Brasília

Greve dos rodoviários não tem prazo para acabar, diz sindicato

Arquivo Geral

24/05/2017 8h23

Breno Esaki/Jornal de Brasília

Jéssica Antunes
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O brasiliense enfrenta a segunda greve de ônibus em menos de cinco dias. Veículos de quatro das cinco empresas que contemplam o transporte público do Distrito Federal não saíram das garagens na manhã desta quanta-feira. A reivindicação é a mesma: o depósito de 40% relativo ao adiantamento do salário de maio e o auxílio alimentação dos rodoviários. Não há previsão para normalização do serviço.

As regiões afetadas serão Samambaia, Recanto das Emas, Ceilândia, Gama, Núcleo Bandeirante, Santa Maria, São Sebastião, Paranoá e Riacho Fundo I e II, atendidas pelas empresas Marechal, Urbi, São José e Pioneira. A Piracicabana fez um empréstimo, pagou os funcionários e não participa do movimento.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, a greve ocorre por tempo indeterminado. A entidade confirma que a primeira parte do acordo, que previa liberação de cestas básicas, foi cumprida na segunda-feira, mas, diante da ausência do pagamento do benefício, a categoria manterá braços cruzados.

Trânsito

Sem ônibus nas ruas, o brasiliense lida com alternativas para manter os compromissos do dia. Com exceção da faixa exclusiva do BRT, todas as outras estão liberadas para o trânsito de veículos comuns. Isso não é suficiente para reduzir o impacto nas vias e rodovias do DF. O Metrô segue funcionando normalmente, sem alteração na escala ou no número de trens.

Procurada, a Secretaria de Mobilidade ainda não respondeu ao JBr sobre a responsabilidade da greve, as previsões de pagamento e as estratégias para garantir o transporte dos Brasilienses.

Cooperativas rodam normalmente

As cooperativas, que fazem o trajeto interno nas regiões administrativas estão rodando normalmente, mas é o transporte pirata quem se dá melhor na manhã de greve. Nas paradas de ônibus do centro de Taguatinga, por exemplo, motoristas tentam convencer os passageiros a pegarem carona remunerada. Para o Plano Piloto, passagens variam de R$ 5 a R$ 8.

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