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Brasília

Greve: após reunião no Tribunal do Trabalho, paralisação, prevista para próxima segunda, pode ser adiada

Arquivo Geral

21/09/2018 18h09

Foto: Raira Paiva Franco/Jornal de Brasília

Da Redação
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A greve dos servidores do metrô, prevista para a próxima segunda-feira (24), pode não ocorrer. Em uma reunião com representantes do Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô-DF), intermediada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), na manhã de hoje, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) apresentou algumas propostas que serão analisadas pela categoria em uma assembleia na manhã deste sábado (22). 

Na reunião, prevista para acontecer às 11h na Estação Águas Claras, os servidores devem deliberar sobre as propostas apresentadas pelo Metrô-DF no TRT-10. Entre elas, a correção salarial de acordo com a inflação (na casa dos de 8,41%), referente ao período de abril de 2014 e maio de 2015. O pagamento deverá constar na folha de pagamento de setembro, sob pena de multa de R$ 100 mil por mês de atraso.

A rotina dos empregados da área de segurança e estação foi alterada no acordo. Eles passarão a trabalhar sob a escala de 3 por 2 durante um período experimental de 90 dias. A jornada dos pilotos também mudará para 30 horas semanais no contrato de trabalho até janeiro de 2019. No entanto, não haverá gastos, pois a dinâmica vigora desde 2010.

Foto: Myke Sena. Jornal de Brasília.

Nomeação de servidores
A Justiça do Trabalho determinou, ainda, que tanto o Metrô-DF quanto o sindicato deverão apresentar, em 10 dias, uma proposta para alterar a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2018. Assim, 16 aprovados no último concurso poderão ser nomeados. O Metrô-DF deverá enviar ao TRT uma proposta de estudo para futuras contratações, considerando a expansão do sistema, até o dia 31 de outubro.

Essa era uma das reivindicações que gerou o indicativo de greve da categoria. Além dela, o sindicato pedia melhorias nas condições trabalhistas, reajuste salarial retroativo de 2015 e a criação de um canal de comunicação entre os funcionários e a empresa. 

Em nota, o Metrô-DF informou que cumprirá o acordo firmado no Tribunal Regional do Trabalho. O Sindmetrô-DF esclareceu que o acordo “não atrapalha a busca, por meio jurídico, de questões não concluídas nele, como o número de concursados a serem chamados e o retroativo”.

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