Rafaella Panceri
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Para o GDF, o abastecimento de combustíveis nos postos de Brasília está normalizado. Os estoques de gás, por outro lado, ainda estão desfalcados e a previsão é de que estejam com a quantidade normal do produto até a próxima segunda-feira.
No setor agropecuário, falta ração para suínos e aves. A estimativa é de que a situação se resolva na semana que vem. A oferta de alimentos na Ceasa está na casa dos 75%. Na próxima segunda, deve chegar a 90% do movimento normal.
O governador Rodrigo Rollemberg indica como principal motivo do desfalque a grande procura dos abastecedores de todo o país em um reservatório de Betim (MG). No entanto, ele garante que os caminhões conseguem chegar ao DF sem obstruções.
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O gabinete de crise formado durante a paralisação nacional dos caminhoneiros também decidiu congelar o valor da base de cálculo do ICMS da gasolina em R$ 4,29. “Para evitar que os efeitos da crise influenciem no preço da gasolina”, anuncia Rollemberg.
A expectativa do GDF é de que o Procon e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) fiscalizem os postos de combustível e multem estabelecimentos que praticarem margem de lucro superior às vistas antes da crise.
Hoje, o metrô funciona até 23h30 e as empresas de ônibus adicionaram 300 veículos à frota. Houve uma determinação do GDF à Secretaria de Mobilidade para acompanhar a demanda ao longo do dia e suprir a população com ônibus extras, se necessário.
Na rede pública de saúde, o funcionamento das unidades é reduzido, porque hoje é ponto facultativo na cidade. Amanhã, inclusive, as unidades básicas estarão fechadas. Apenas enfermarias e serviços de emergência estão abertos à população. Segundo o secretário de saúde, Humberto Fonseca, há seis UPAs e 13 portas emergenciais disponíveis no DF
A cidade recebeu 156 mil litros de soro fisiológico na noite de ontem, o suficiente para abastecer as unidades por três meses.
