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Brasília

“É muita crueldade”, revoltam-se amigos de professor do DF morto em Goiás

Arquivo Geral

18/07/2018 16h25

Atualizada 19/07/2018 12h49

Velório do professor do DF assassinado em Cristalina (GO). Foto: Kléber Lima/Jornal de Brasília

Tainá Morais
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Bom, tranquilo e lutador pela educação. Assim, amigos e familiares descrevem o professor de Educação Física e advogado Rubens Guedes Memória, 55 anos. Ele foi encontrado morto nessa segunda-feira (16) em sua fazenda localizada em Cristalina (GO), Região Metropolitana do Distrito Federal. O corpo da vítima foi velado na tarde desta quarta-feira (18), no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul.

A crueldade e a maldade do crime assustam os amigos do servidor, pela forma como ele foi encontrado. “É muita crueldade. E pode ter sido alguém que o conhecia, que sabia da rotina dele. Até porque Rubens não era de ter problemas com ninguém. Muito pelo contrário. Era um cara batalhador, gente boa e muito profissional. Ele só brigava pela Educação Física”, afirma o amigo e servidor público Francisco Marcolino.

Reprodução/Facebook

O professor estava prestes a aposentar: a previsão era de isso ocorresse neste semestre. Atualmente, ele dava aula no Centro de Ensino Médio Setor Leste, na L2 Sul. Além de lecionar, o servidor também advogava e, segundo amigos, eram as duas profissões que ele mais defendia. “Certamente, é um amigo que fará falta não só para o lado pessoal, mas também no profissional, até porque ele amava as duas profissões”, conta o amigo e professor de Educação Física Geraldo Barradas.

Sócio e advogado do escritório de advocacia de Rubens, Welington Maciel informou que até a última sexta-feira manteve contato normalmente com o professor. “Provavelmente esse fato tenha acontecido no fim de semana, até porque nós nos falamos antes disso”, observa. Welington trabalhava há 12 anos com o sócio e espera por justiça. “Que seja feita da melhor forma. Ele era uma pessoa benquista e que sempre gostou de todos. Não merecia ter morrido dessa forma cruel e trágica”, lamenta.

Polícia investiga

A Polícia Civil de Goiás investiga a hipótese de Rubens ter sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez que o carro do servidor não foi encontrado desde a descoberta do crime.

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