Eric Zambon
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Os bombeiros de Formosa tiveram dificuldade para extrair o corpo do professor de física Carlos Brasileiro Pita, de 31 anos. A equipe de resgate moveu a vítima do ponto onde foi encontrada para uma base mais acessível, mas ainda assim o helicóptero da corporação não conseguia descer ao local. O corpo foi retirado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Formosa somente por volta das 18h30.
A suspeita inicial dos bombeiros é que o professor tenha tentado escalar um paredão de rochas, se desequilibrado e batido a cabeça na queda. “Essa é nossa suposição devido aos ferimentos no corpo. Foi constatado um traumatismo craniano.”, especulou o tenente Ornelas, dos Bombeiros de Formosa (GO). A causa da morte é investigada pela Polícia Civil.
O Corpo de Bombeiros goiano informou que foi contatado a respeito do desaparecimento do professor apenas ontem à tarde. A partir de então, teriam auxiliado nas buscas com mergulhadores e cães farejadores.
Segundo os bombeiros de Formosa, o corpo foi encontrado a alguns metros afastado de uma das trilhas da cachoeira Indaiá, a cerca de 110 km de Brasília, nos limites de Formosa (GO).
Visitantes que percorreram o caminho hoje no início da tarde relataram que a trilha é de média dificuldade, mas que para acessar as cachoeiras é preciso realmente sair do caminho.
A perícia da Polícia Civil do DF chegou ao local onde está o corpo por volta das 17h.
O carro de Pita foi encontrado no estacionamento da cachoeira na tarde desse domingo (25). Segundo os bombeiros, o veículo estaria no local desde o dia 22, com os pertences e as roupas de Carlos no interior.
Mais cedo, a mãe do professor, Virgínia Miranda, havia confirmado, no Facebook, a morte do filho.