Segundo o Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), da Polícia Civil do DF, os bebês natimortos no Hospital Regional do Paranoá (HRP) foram confundidos na unidade de saúde e trocados. Para chegar ao resultado, os peritos coletaram amostras da natimorta que ainda está no necrotério do hospital e do bebê que havia sido enterrado no Cemitério de Planaltina e exumado posteriormente.
Em coletiva de imprensa neste sábado (21), o diretor do IPDNA, Samuel Ferreira disse que o grande desafio, neste caso, era conseguir o perfil genético em corpos cujo óbito ocorreu há quase 30 dias. “O processo natural, após a morte, é que os tecidos biológicos vão entrando em decomposição. Então, quanto mais tempo passa para fazer o exame, mais difícil é obter o DNA. Também precisávamos ter o perfil genético dos dois casais, para se fazer o exame de DNA, e provar qual nartimorto correspondia a cada casal”, disse o diretor do IPDNA, Samuel Ferreira.
Agora, os pais aguardam liberação dos corpos, para poderem enfim enterrar os bebês.
Relembre o caso
Família acusa Hospital do Paranoá de sumir com corpo de criança