Menu
Brasília

Comércio espera aumento nas vendas do Dia dos Namorados no DF

Arquivo Geral

10/06/2017 9h57

Foto: Divulgação

Amanda Karolyne
[email protected]

A data comemorativa mais romântica do ano está chegando e como muitos deixam para comprar o presente do seu amado na última hora, lojas e shoppings devem estar cheios neste fim de semana. Pelo menos 350 mil pessoas devem ir às compras entre este sábado (10) e segunda-feira (12) no Distrito Federal, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista). Por esse motivo, a expectativa é que as vendas aumentem 5,16%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Shoppings e comércio de rua investiram mais de R$ 10 milhões em premiação, decoração e mídia voltadas para a terceira melhor data em termos de vendas, só perdendo para o Natal e o Dia das Mães. “Temos um mercado muito variado. Perfume é o que mais tem saído”, destacou o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro.

Para ele, as expectativas estão grandes até porque o bolso do consumidor teve uma aliviada recente. “As famílias passaram a ter mais crédito, então estão movimentando o comércio. Tivemos, por exemplo, a entrada do FGTS movendo a economia”, diz. Além disso, Castro aponta para as promoções e divulgações que estão sendo feitas pelos estabelecimentos, o que faz com que as pessoas se interessem ainda mais pela compra. “A maioria dos presentes está barata, um ou outro vai acabar querendo gastar um pouco mais”. E não são só os casais que estão no início do relacionamento que costumam caprichar na hora de presentear. “Quem é casado também considera a esposa como namorada, aí fica aquela obrigação de comprar algo”, brinca.

Saiba mais

  • O Dia dos Namorados deve movimentar no comércio brasileiro cerca de R$ 1,65 bilhão, já descontada a inflação. A cifra representa uma alta de 2,5% em volume de vendas em relação a igual período do ano passado. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Para o presidente do Instituto Fecomércio, Adelmir Santana, já foi possível observar uma melhora no mercado. “Com pesquisas realizadas em 412 estabelecimentos, foi possível perceber o sentimento de expectativa que os empresários estão tendo”, afirma. Os seguimentos de acessórios e calçados lideram a lista dos produtos que estão mais positivos quanto à movimentação do mercado.

Para o economista José Luiz Pagnussat, o esperado de aumento nas vendas ainda é pouco, mas se deve à situação econômica em que o País se encontra nesses últimos anos. “Essa data já foi mais efetiva, mas, de todo jeito, há um crescimento e o comércio sente o impacto. Por consequência, o restante da economia sente também”, diz.

Shopping aposta em ações para alavancar vendas

A gerente de marketing do Conjunto Nacional, Claudia Durães, informou que o shopping está abrindo uma hora mais cedo para dar tranquilidade para o consumidor comprar os presentes. Além disso, algumas ações fazem parte da promoção, como as de dois cupons ganhos a cada R$ 400 reais em compras, sorteando uma viagem para onde o casal quiser ir. “Essas ações são frutos da retomada nas vendas, estamos observando um fluxo maior desde o mês passado e as pessoas estão mais otimistas”, conta Claudia.
Para ela as promoções ajudam a alavancar e incrementar a venda. “É um atrativo a mais, a pessoa compra um presente e ainda ganha outro presente”.

Foto: Amanda Karolyne

A servidora pública Marilane Andrade aproveitou a sexta-feira para comprar os presentes. Foto: Amanda Karolyne

E a jogada já colhe frutos. A promoção chamou atenção da servidora pública Marilane Andrade, 37 anos, que decidiu comprar ontem o presente para o marido. “Achei que os preços continuam caros, mas comprei a mais para ganhar as promoções”, diz. “Olha, se meu marido não tiver comprado nada, ele vai apanhar”, brinca.

Mas há também quem não faça questão de presentes individuais e prefira comprar algo que beneficie o casal. É o caso da designer de moda Silvéria Adão, 44 anos, que contou que, nessa data, ela e o marido preferiram compraram um colchão. “A data é muito mais comercial do que algo que nos importamos. Depois de 23 anos, não precisamos mais disso”, comenta. Porém, ela confessa que as promoções deixam as pessoas com mais vontade de comprar.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado