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Brasília

Caso Maria Eduarda. Três menores são suspeitos de participar do assassinato

Arquivo Geral

29/05/2018 8h36

Reprodução

Investigadores da 24ª Delegacia de Polícia apreenderam três adolescentes de 16 e 17 anos suspeitos de envolvimento no assassinato de Maria Eduarda Rodrigues de Amorim, na noite do dia 21 de maio, em Ceilândia. A menina de 6 anos foi morta por engano, pois o real alvo era o irmão dela, de 20. O rapaz foi baleado no joelho.

As duas vítimas foram socorridas ao hospital, porém, a criança não resistiu. Conforme as investigações, que duraram sete dias, dois dos infratores fugiram do sistema socioeducativo este mês. “A fuga deles reaqueceu o confronto existente entre as quadras QNO 18 e 17”, destaca o chefe da 24ª DP, delegado Ricardo Viana.

A investigação também apontou a dinâmica do crime e concluiu que os envolvidos se provocaram várias vezes, via aplicativo de mensagens Messenger. O carro em que os suspeitos estavam quando dispararam contra as vítimas era roubado. Além dos adolescentes, dentro do veículo estava Walisson Ferreira da Silva, conhecido por Dedé. O homem de 21 anos está foragido.

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Casa do tio

A criança passava o dia na casa do tio, Gerson Barbosa Lins, 39 anos, técnico de ar condicionado. Ele conta que estava dentro de casa quando escutou os disparos, por volta das 19h. “Vi que meu sobrinho tinha sido pego e procurei a Maria Eduarda. Encontrei ela no chão, caída no corredor, ferida na cabeça e no tórax”, relata. “Ele foi atingido na perna”, complementa.

O tio da vítima ainda conseguiu ver o carro de onde partiram os tiros. “Um Voyage preto. Atiraram e foram embora. O tiro foi pro meu sobrinho e ela, que não tinha nada a ver, morreu”, lamenta. Ele acredita que o homicídio foi resultado de acerto de contas entre uma organização criminosa da QNO 17 contra outra, da QNO 18, mas não quis entrar em detalhes. A PMDF também acredita na versão do familiar.

Myke Sena/Jornal de Brasília

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