Uma mulher usou as redes sociais para desabafar sobre a péssima experiência que teve ao precisar da rede pública de saúde do Distrito Federal.
De acordo com Ana Karina dos Santos, sua filha, de 11 meses, ficou ferida ao cair de um berço na enfermaria do Hospital Regional de Planaltina, após se apoiar na grade que estava quebrada.
No relato, a mulher explica que a filha precisou ser internada no último dia 8 com suspeita de dengue e infecção urinária. Inicialmente, ficou em uma casa para adultos e, em seguida, transferida para o berço no domingo (11).
“Foram necessários apenas 10 segundos para que minha bebê caísse do berço. O tempo em que eu travei a grade e me virei para jogar os restos de alimentos no lixo, minha bebê se apoiou na grade e pra meu desespero a grade desce (mesmo travada)”, desabafou.
Ana Karina publicou fotos da filha com o rostinho machucado após a queda. “Os médicos correram para avaliá-la, foram todos cuidadosos e exigiram que trocassem o berço. Uma enfermeira me informou que todos estão nessa situação, que a meses eles solicitam manutenção, mas nunca ninguém vem fazer”, pontuou.
Exames
Ainda segundo o relato, a indignação da mãe teve início já no primeiro dia, quando o médico disse que o hospital não está fazendo exame de urina. “O Dr. pediu que eu fizesse o exame em uma laboratório particular, pois dependia do resultado para procedor com tratamento”, frisou.
Posicionamento
Em nota, a Secretaria de Saúde disse que a direção do Hospital Regional de Planaltina retirou o berço onde ocorreu o acidente. “Os demais foram avaliados pela equipe de engenharia e, segundo parecer, estão adequados para o uso. Ao todo, há sete na unidade em uso”, informou.
A pasta ainda lamentou o incidente e afirmou que a criança foi prontamente atendida pela equipe médica. “A direção enfatiza que orientou a mãe sobre o procedimento para travar as grades do berço corretamente, conforme o comunicado feito pela equipe de segurança do paciente do hospital”, acrescentou.
A Saúde informou ainda que está “providenciando o reabastecimento do reagente para a realização dos exames EAS”.
