Um bebê de três meses, identificado como Valentina, foi sequestrado no Conic, por volta das 10h30 desta quinta-feira (29). Segundo informações preliminares, a mãe deixou a criança com uma mulher enquanto participava de uma entrevista de emprego. Ao voltar, a suspeita já havia fugido com a criança. Testemunhas informaram que a suspeita estaria usando uma blusa salmão e calça preta.
Inicialmente, foi apurado que a mulher estaria experimentando roupas no Conic no momento da ação, mas a informação foi negada pela Polícia Militar. De acordo com a corporação, após o rapto, a sequestradora seguiu para o conjunto de lojas do Conic, onde embarcou em um táxi, sentido Recanto das Emas, mas desembarcou na Estação do Metrô da 114 Sul.
Imagens de circuito interno de segurança registraram o momento em que a mãe da criança e a suspeita chegaram em uma clínica de segurança ocupacional, responsável por fazer exames admissionais e demissionais, no Conic. As duas chegaram ao local às 10h01. 23 minutos depois, a sequestradora é flagrado saindo do local com a criança no colo.
A suspeita possui passagens por ameaças, apropriação indébita, tentativa de homicídio, lesão corporal, injúria e furto.
Divulgação/PMDF
Família acredita em crime premeditado
Segundo Madalena dos Santos, concunhada da vítima, a mulher conheceu a suposta sequestradora em um posto de saúde da Vila Rabelo. Lá, a suspeita teria oferecido uma boa proposta de trabalho para ela, o que teria motivado a ida dela à Agência do Trabalhador. “A gente não espera por isso. A gente tem filho. Jamais deixaria meu filho com uma pessoa estranha. Nem que eu vá para a cadeia, se essa mulher cruzar meu caminho sou capaz de arrancar os olhos dela. O coração fica apertado”, desabafou Madalena.
Breno Esaki
A família da pequena Valentina, sequestrada na manhã desta quinta-feira (29), acredita que a ação tenha sido planejada pela suspeita. De acordo com a concunhada de Arlete Bastos, mãe da criança, Madalena dos Santos, a mulher conheceu a suposta sequestradora em um posto de saúde da Vila Rabelo. Lá, a suspeita teria oferecido uma boa proposta de trabalho para ela, o que teria motivado a ida dela à Agência do Trabalhador.
A sobrinha de Arlete, Poliana da Silva, disse que a suspeita chegou a fazer compras, além de oferecer um emprego com salário no valor de R$ 1000. “No momento em que as duas se conheceram no posto de saúde, a minha tia contou a sua história e disse que estava passando por dificuldades financeiras. A mulher resolveu ajudá-la e falou que ia arrumar um emprego para ela”, revelou Poliana.
Paradeiro
Por volta das 14, testemunhas acionaram a Polícia Militar após desconfiarem da atitude de uma mulher com um bebê no colo, em uma farmácia no Gama Sul. A Polícia acredita se tratar da suspeita de sequestrar a bebê. Policiais foram até o local, mas a mulher já havia ido embora. No entanto, ainda segundo a corporação, o paradeiro dela já foi descoberto.
Aguarde mais informações
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Relembre o caso
No último dia 6, um caso semelhante chocou os brasilienses. Um bebê de 13 dias foi sequestrado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) por uma mulher que havia dito para a família que estava grávida. Na ocasião, a mãe, de 19 anos, participava do “Dia da Beleza”, uma ação promovida para as mulheres que estão internadas.
Em menos de 24 horas, a polícia conseguiu localizar a suspeita na própria residência, na QE 38 do Guará, e a prendeu. Gesianna de Oliveira Alencar, de 25 anos, chegou à delegacia com um pano na cabeça, tapando o rosto.
O bebê foi entregue para a família e já está em casa. Agora, a mãe da criança espera que a Justiça seja feita. “Agora está tudo bem, mas o trauma vai ficar. Consegui dormir, mas não saí de perto do meu filho. Foi desesperador”, lembrou a mãe
