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Brasília

Bandidos que morreram em assalto a ônibus na BR-040 eram irmãos

Arquivo Geral

15/05/2018 10h21

Reprodução

Jéssica Antunes
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Os dois criminosos que tentaram assaltar um ônibus interestadual na BR-040 eram irmãos. Agnaldo Pereira da Rocha e Ronaldo Pereira da Rocha já tinham passagens anteriores por roubo e, na madrugada desta terça-feira (15), mataram um passageiro policial militar do Distrito Federal. No momento do crime, um agente penitenciário que também viajava no coletivo, reagiu e atirou contra os criminosos. Eles morreram no local.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os dois irmãos  fugiram da cadeia Municipal de Cristalina em 20 de março. Eles eram assaltantes de ônibus dessa região e já haviam sido presos algumas vezes, inclusive em 2012, na Operação Cerco da PRF. A dupla havia assaltado outro veículo momentos antes de atacar o coletivo  interestadual.

O crime ocorreu próximo ao km 61 da BR-040, na altura de Luziânia (GO), na Região Metropolitana do Distrito Federal. O trecho fica entre o município e a cidade de Cristalina (GO). O ônibus, da viação Real Expresso saiu de São Paulo com destino a Brasília, às 13h dessa segunda (14).

Passava das 4h30 quando os dois suspeitos teriam se posicionado na pista e atirado contra o ônibus para forçar parada. Segundo relatos da polícia, a dupla entrou no veículo e identificou Hernandes José Rosa, sargento da PMDF há duas décadas, com a farda da corporação. Os suspeitos dispararam dois tiros contra o militar. Ele foi socorrido na Unidade de Pronto Atendimento de Luziânia (UPA), mas não resistiu.

O sargento trabalhava no 25º Batalhão de Polícia Militar, no Núcleo Bandeirante, e morava em Catalão (GO). Dentro do ônibus também estava um agente penitenciário, que reagiu ao assalto. Ele e o militar não se conheciam. Na troca de tiros, os dois criminosos morreram e caíram nas escadas do veículo.

Um  passageiro foi alvejado e ficou com uma bala alojada na mão, sendo socorrido à UPA de Luziânia. Uma outra passageira baleada deu entrada no Instituto Hospital de Base (IHB) em estado gravíssimo. Segundo a unidade, ela está sendo atendida na sala vermelha e seguirá para Unidade de Terapia Intensiva. Às 13h, a unidade deve emitir boletim médico.

Dentro do ônibus, a cena é de destruição. Há marcas de balas nas poltronas e no para-brisa. Pelo chão do veículo, o sangue escorreu. A Polícia Civil de Goiás já fez perícia do carro, mas a cápsula de uma bala ainda está alojada no painel do motorista.

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