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Brasília

Assessora do Ministério da Justiça é vítima de sequestro relâmpago na Asa Sul

Arquivo Geral

16/08/2017 11h20

Grupo JBR

Uma assessora do Ministério da Justiça foi vítima de um sequestro relâmpago em um mais caso da violência que atravessa o Distrito Federal. A servidora pública foi abordada por dois homens enquanto chegava em casa, na 408 Sul, por volta das 20h dessa terça-feira (15).

Após estacionar o carro e destravá-lo para desembarcar, um homem invadiu o automóvel pela porta do carona, enquanto o outro entrou por trás. O primeiro criminoso, segundo a Polícia Civil, portava uma faca e ordenou à mulher: “Não grita, não reage,
vamos levar você e seu carro. Isso é um sequestro relâmpago”, esbravejou.

Na sequência, o criminoso determinou que trocassem de lugar e assumiu a direção do veículo. Ele tomou destino desconhecido, passando pela Via Estrutural, por Taguatinga, Ceilândia, até chegar em Águas Lindas (GO). Lá, exigiram a conta bancária da vítima e passaram em um terminal bancário, mas não conseguiram sacar o dinheiro.

O criminoso, então, seguiu para o Shopping Águas Lindas, onde foi efetivado o saque de R$ 800. Enquanto um deles fazia a transação bancária, a vítima permanecia no veículo sob ameaça da faca. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol/DF), depois de permanecer mais de duas horas em poder dos sequestradores, a vítima foi abandonada por volta das 22h, em um local ermo da BR-070.

Além do dinheiro, os criminosos roubaram o veículo Honda/Fit, de cor preta, e o celular da vítima. O caso é instigado pela 5ª Delegacia de Polícia (Área Central).

Segurança Pública

A edição impressa do Jornal de Brasília desta terça traz uma entrevista com o secretário de Segurança Pública, Edval Novaes, que luta na mesma cruzada que seus antecessores: convencer os cidadãos de que o DF é uma das melhores unidades da federação do País.

Ele se apoia nos índices positivos registrados em 2017, como o menor número absoluto de homicídios – 270 – desde o início da série histórica, em 2000, e fala com convicção sobre a cidade nunca ter estado tão segura quanto hoje em dia.

“De janeiro a julho de 2017, reduzimos o homicídio em 19,2%, em comparação com o mesmo período de 2016. Roubo a transeunte reduzimos em 3,5%, roubo em comércio em 27,3% e furto em veículo em 5,5%”, exemplificou Novaes, que assumiu o cargo em março, após dez anos como subsecretário de José Beltrame, na pasta de Segurança Pública do Rio de Janeiro.

Ao ser anunciado como sucessor de Márcia de Alencar na pasta de Segurança, Edval Novaes foi tratado pelo governador Rodrigo Rollemberg como alguém capaz de “melhorar a sensação de insegurança no DF”. Há cerca de cinco meses no cargo, ele reconhece que essa sensação é algo pessoal e subjetivo e clama por compreensão da comunidade.

“A gente precisa deixar de pensar Segurança Pública como questão única e exclusivamente da polícia. Não é só o policiamento que vai resolver o problema no Brasil e nem em outras partes do mundo. Os países mais seguros não são assim pela presença de policiais. Você vai às ruas e quase não encontra. É uma questão cultural e existem vários fatores ligados”, discursa o chefe da pasta.

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