Uma ameaça de bomba no Centro Educacional Gisno, na Asa Norte, mobilizou forças policiais na manhã desta segunda-feira (18). O aparato de segurança foi deslocado para a unidade por volta das 5h, e as aulas foram suspensas no período matutino.
As investigações começaram quando o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) recebeu informação de que quatro alunos teriam colocado artefatos explosivos no prédio da instituição. A denúncia era de que o grupo planejava, pelas redes sociais, um atentado nos moldes do ocorrido em Suzano, na Grande São Paulo.
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Na última quarta-feira (13), a escola estadual Raul Brasil, no município paulista, foi atacada por dois ex-alunos, que promoveram a maior tragédia da vida daqueles estudantes e funcionários. O massacre deixou dez mortos e 11 feridos. Depois do atentado, denúncias de tentativa de ataque às escolas brasilienses começaram a surgir, e o governo apertou a segurança.
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No Gisno, o Esquadrão Antibombas da Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros foram chamados para uma varredura nas dependências. A operação começou às 5h30 e nenhum artefato foi encontrado. Durante as buscas, um menor suspeito foi apreendido e levado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) por suspeita de envolvimento no caso.
Procurada, a Secretaria de Educação informou que acionou a polícia ainda na noite deste domingo. A pasta reforçou que os alunos do turno da manhã foram liberados e que a aulas permanecem normalmente nos demais turnos. A direção da unidade e o coordenador regional acompanham a situação.
“A Secretaria solicitou à Polícia Civil uma investigação para punir os infratores, que devem ser responsabilizados e exemplarmente punidos por suas ações, que prejudicam toda a comunidade escolar.”, informou o órgão em nota.