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Brasília

Agnelo, Arruda e Filipelli se tornam réus por desvios na reforma do Mané Garrincha

Arquivo Geral

25/04/2018 19h14

Foto: Ana Volpe/Agência Senado

A Justiça Federal acatou, nesta quarta-feira (25), a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e tornou réus os ex-governadores do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR) e o ex-vice-governador Tadeu Filipelli (MDB) no âmbito da Operação Panatenaico. Outras nove pessoas foram denunciadas por participação no suposto esquema de corrupção na reforma do Estádio Mané Garrincha.

A denúncia foi desmembrada em três partes, o que explica o envolvimento de pessoas de diferentes épocas da gestão de Brasília. Arruda teria sido o responsável por preparar e se beneficiar da licitação da reforma e Agnelo teria recebido propina durante sua execução. O elo de ligação seria a Novacap, cujo ex-presidente da Nilson Martorelli e a ex-diretora de Obras Especiais Maruska Lima Holanda também se tornaram réus.

Arte/BlogDoRiella

Atendendo a esse formato, a juíza Pollyana Kelly Alves, da 12ª Vara Federal, desmembrou a análise do caso em três ações penais. Assim, ela determinou que os envolvidos responderão por crimes como formação de quadrilha, participação em organização criminosa, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Operação

A Panatenaico foi deflagrada pela Polícia Federal em 23 de maio de 2017 e teve como alvos os ex-governadores, ex-dirigentes de empresas públicas e secretarias e executivos de empreiteiras que trabalharam no estádio. A suspeita era de desvio de verbas e pagamento de propinas para criar um esquema de cartas marcadas para as obras e beneficiar os responsáveis pelo processo licitatório.

 

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