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Brasil

Secretaria faz alerta sobre sarampo na Copa da Rússia

Agência Estado

23/06/2018 8h25

Atualizada

A Secretaria de Saúde de São Paulo editou um alerta em nível 3, o mais alto da escala, para o risco de casos de sarampo importados no País, sobretudo por causa da Copa. A pasta observa que foram identificados na Rússia 1.149 casos da infecção – 42% deles em adultos – de janeiro a abril. A estimativa é de que pelo menos 65 mil brasileiros estejam acompanhando o Mundial.

“É um alerta importante, sobretudo diante das baixas coberturas vacinais contra a doença”, afirma a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Ballalai.

Este ano, casos já foram identificados em Roraima e Amazonas, além de um surto no Rio Grande do Sul. Já são cinco casos confirmados. O primeiro paciente gaúcho foi um estudante de 25 anos, com histórico de viagem recente ao Amazonas.

Essas condições preenchem os requisitos para mudar o estado de atenção. O nível 3 é dado quando se identifica a persistência da transmissão por mais de 90 dias em mais de um Estado do País.

A recomendação é de que profissionais fiquem atentos a qualquer caso suspeito de doença exantemática (com erupções ou manchas). A notificação deve ser feita em 24 horas e investigada em 48 horas.

A meta é ampliar a cobertura para 95% na faixa etária recomendada, além de imunizar pessoas suscetíveis. “Isso ocorre num momento em que a cobertura vacinal não está boa. Ela caiu muito nos últimos dois anos”, diz o infectologista Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da secretaria paulista. No inverno, o risco para a doença aumenta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Lígia Formenti

Fonte: Agencia Estado

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    Secretaria faz alerta sobre sarampo na Copa da Rússia

    Agência Estado

    23/06/2018 8h24

    Atualizada

    A Secretaria de Saúde de São Paulo editou um alerta em nível 3, o mais alto da escala, para o risco de casos de sarampo importados no País, sobretudo por causa da Copa. A pasta observa que foram identificados na Rússia 1.149 casos da infecção – 42% deles em adultos – de janeiro a abril. A estimativa é de que pelo menos 65 mil brasileiros estejam acompanhando o Mundial.

    “É um alerta importante, sobretudo diante das baixas coberturas vacinais contra a doença”, afirma a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Ballalai.

    Este ano, casos já foram identificados em Roraima e Amazonas, além de um surto no Rio Grande do Sul. Já são cinco casos confirmados. O primeiro paciente gaúcho foi um estudante de 25 anos, com histórico de viagem recente ao Amazonas.

    Essas condições preenchem os requisitos para mudar o estado de atenção. O nível 3 é dado quando se identifica a persistência da transmissão por mais de 90 dias em mais de um Estado do País.

    A recomendação é de que profissionais fiquem atentos a qualquer caso suspeito de doença exantemática (com erupções ou manchas). A notificação deve ser feita em 24 horas e investigada em 48 horas.

    A meta é ampliar a cobertura para 95% na faixa etária recomendada, além de imunizar pessoas suscetíveis. “Isso ocorre num momento em que a cobertura vacinal não está boa. Ela caiu muito nos últimos dois anos”, diz o infectologista Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da secretaria paulista. No inverno, o risco para a doença aumenta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Fonte: Estadao Conteudo

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