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Brasil

Ministério da Justiça investiga vendas do brinquedo “hand spinner”

Arquivo Geral

28/06/2017 16h34

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) abriu investigação para apurar supostas irregularidades na comercialização do produto “hand spinner”, considerado a nova grande sensação do público infantil no mundo todo. O equipamento é feito de plástico e metal com hélices que giram na ponta dos dedos do usuário. Segundo vendedores, o brinquedo aliviaria tensões e ajudaria no combate ao estresse.

Para abrir a investigação, o DPDC se baseou no alerta emitido pelo Inmetro sobre o spinner. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia sinalizou que esse tipo de produto só pode ser comercializado com o selo de identificação. Segundo o Inmetro, “o produto precisa cumprir com os requisitos técnicos definidos nas portarias vigentes. Caso contrário, estará irregular no mercado e as empresas que o comercializarem estarão sujeitas às sanções previstas em lei”.

Pixabay

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O Instituto classificou o brinquedo contraindicado para crianças com menos de 6 anos. Para as mais velhas, o uso deve ser supervisionado por um adulto. É preciso estar atento, ainda, aos riscos que o “hand spinner” pode oferecer: levantamento realizado pelo Inmetro identificou, no exterior, acidentes relacionados a engasgamento com a ingestão de partes pequenas do brinquedo. Nos modelos que são movidos a motor, a preocupação é com a possibilidade de ingestão das baterias do equipamento.

Caso encontrem “spinners” sem o selo do Inmetro para vender, os pais podem ligar para a ouvidoria do Inmetro no telefone 0800 285 1818. As denúncias também podem ser feitas na página: http://www.inmetro.gov.br/ouvidoria/ouvidoria.asp. Já os relatos de acidentes devem ser comunicados pelo endereço eletrônico: www.inmetro.gov.br/sinmac.

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