Um dos presos suspeitos de envolvimento no assassinato da jovem Kelly Cadamuro, em novembro passado, foi solto conforme determinação da Justiça. A vítima de 22 anos foi morta após oferecer uma carona de São José do Rio Preto (SP), cidade onde morava, até Itapagipe (MG), em grupo de WhatsApp para o criminoso.
Wander Luís Cunha foi preso em São José do Rio Preto dias depois do crime, sob a acusação de receptar os pertences roubados de Kelly. Jonathan Pereira Prado, suspeito de matar a jovem, continua preso, assim como Daniel Teodoro da Silva, acusado também de receptação.
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A soltura de Wander foi determinada na segunda-feira (13) e divulgada na sexta (17). Conforme o G1, a liberdade foi concedida por ter passado o tempo da prisão preventiva. A defesa dele entrou com pedido de soltura em 9 de agosto.
Em uma audiência realizada em junho, a Justiça ouviu o principal suspeito. O prazo para sair a sentença seria de 30 dias, mas ainda não há data definida. Outras testemunhas foram ouvidas no começo deste mês.
O caso
A radiologista Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, foi estuprada antes de ser assassinada por Jonathan Pereira do Prado, de 33, segundo o Ministério Público de Minas Gerais. O crime ocorreu em Frutal (MG), no início deste mês. A jovem havia dado carona aos desconhecidos em um acordo feito pelo WhatsApp.
No dia 21 de outubro, a vítima anunciou no grupo que pretendia ir de São José do Rio Preto (SP) até Itapagipe (MG), na véspera do feriado de Finados. Ciente da postagem, o autor do latrocínio, no dia 31 daquele mês, por meio de um nome falso, entrou em contato com a vítima e manifestou interesse pela carona, afirmando que iria junto de sua namorada.
O corpo da jovem foi encontrado com sinais de violência. A calça que ela vestia foi encontrada a cerca de 3 Km de distância do corpo. O carro foi encontrado abandonado em uma estrada rural entre São José do Rio Preto e Mirassol (SP), sem as quatro rodas, o rádio e o estepe.
