Da redação
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A aeronave de Gabriel Diniz mal chegou ao chão mas para quem acompanhava toda a trajetória viu que não seria possível ter sobreviventes. Isso porque o avião já não contava com uma das asas no ar.
O piloto de lancha, Ronaldo Luiz Oliveira Santos, 50, foi quem presenciou toda a queda que culminou na trágica morte do cantor. Segundo Ronaldo, ao perder uma das asas antes de tocar ao chão, a aeronave começou a girar.
Ronaldo foi um dos primeiros a chegar nos destroços do avião. Ele e outros locais se prontificaram a ajudar, mas perceberam que não houve sobreviventes. “Eu e mais ou menos seis pessoas fomos na minha lancha tentar chegar ao local. Além disso, foram mais dois barcos e uma lancha. Todo mundo foi se oferecendo para ir ajudar e saber o que aconteceu. Quando chegamos metade da fuselagem já estava enterrada”, disse Ronaldo.
Equipes da PM e do Corpo de Bombeiros chegaram pouco depois ao local do acidente numa embarcação dos bombeiros. No dia seguinte, os técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) e da Polícia Federal estiveram no local da queda.
Os destroços da aeronave foram deslocados para o Aeroclube de Sergipe, em Aracaju, onde a equipe do Seripa vai dar continuidade à perícia.