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Brasil

Diagnóstico precoce e melhora em exames salvam a vida de mais mulheres

Arquivo Geral

24/11/2017 12h33

Jorge Antunes

Jorge Eduardo Antunes
Enviado especial ao Rio de Janeiro

A soma de campanhas educativas como o Outubro Rosa, que levam cada vez mais ao diagnóstico precoce, e a melhora dos exames de detecção de câncer de mama vêm reduzindo o cenário de mortes entre mulheres no país. A avaliação é do médico Anderson Silvestrini, diretor técnico do Grupo Acreditar/DF é responsável técnico da Oncologia do Hospital Santa Luzia.

Para ele, esses avanços trouxeram uma significativa melhora nos índices de cura e sobrevida das pacientes. Silvestrini explica que, hoje, mulheres que descobrem a doença no estágio inicial conseguem uma taxa de cura entre 90% a 95%. No outro extremo, quando ocorre a descoberta em estágio avançado, já com metástase, a sobrevida de cinco anos pode chegar a 10% dos casos.

“Hoje não temos gaps em termos de drogas e exames no Brasil, na área de câncer de mama, e com os diagnósticos precoces com padrões mais altos, a chance de cura vem crescendo”, afirma, destacando ainda que as técnicas de tratamento também tiveram um grande salto evolutivo.

“Há aumento da sobrevida em determinados casos e também hoje temos técnicas cirúrgicas menos agressivas, mais localizadas e com preservação da mama em muitas ocasiões”, completa.

Além disso, ele lembra que outros avanços vêm contribuindo para a preservação da autoestima da mulher. “Os medicamentos estão menos tóxicos e temos hoje as toucas térmicas, que reduzem a queda de cabelos, o que agregou qualidade de vida às pacientes”, acrescenta. “Evoluímos muito, pois sabemos que o câncer não é apenas uma doença só, mas sim com seus dez ou 15 subtipos e que há ferramentas que permitem o rastreamento da doença, a custos mais baixos”, conclui.

O jornalista viajou a convite do Grupo D’Or

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