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Brasil

DF quer ajudar Minas Gerais na tragédia em Brumadinho

Arquivo Geral

26/01/2019 10h23

REUTERS/Washington Alves

Francisco Dutra
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O Governo do Distrito Federal (GDF) mobilizou a Defesa Civil e a Secretaria de Segurança Pública para ajudar a população de Minas Gerais na tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho (MG). Até as 10h deste sábado (26), as autoridades registraram nove mortes, trabalhavam na busca de centenas de desaparecidos, além do apoio aos desabrigados. O Palácio do Buriti colocou ajuda técnica e humanitária à disposição do governador mineiro Romeu Zema.

Caso o pedido seja feito, equipes estão de prontidão. “O Distrito Federal será solidário e está pronto para contribuir na forma que o governo de Minas Gerais achar necessário, seja com homens, maquinário ou até mesmo promovendo campanha de arrecadação de donativos. Vamos acompanhar essa tragédia, não apenas lamentando o ocorrido, mas participando da recuperação em todas as áreas que pudermos ajudar”, declarou o governador Ibaneis Rocha, em nota divulgada pela Agência Brasília.

Segundo o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, o DF está pronto para ajudar da forma como Minas Gerais precisar. “Nesse momento temos que dar as mãos e qualquer ajuda conta”, afirmou. Ou seja, equipes podem trabalhar para a arrecadação de alimentos, água para os desabrigados, bem como também poderão nos trabalhos de resgate com cães farejadores. E nos casos necessários profissionais legistas poderão reforçar no processo de identificação de vítimas.

Arrecadação de água é suspensa

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal informou que suspendeu a arrecadação de água potável destinada à população de Brumadinho. A decisão foi tomada após o CBMDF ser informado, nesta manhã, pelo gabinete de gerenciamento de crise montado no município, que o abastecimento de água da população não foi afetado com o rompimento da barragem Mina Feijão. As primeiras informações sobre a tragédia mostravam que havia o risco de falta de abastecimento de água potável da região. Porém, o CBMDF segue mobilizado para atuar.

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