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Brasil

Crueldade: adolescente asfixia advogada e assiste morte lenta

Arquivo Geral

29/03/2018 12h33

Foto: Reprodução/Facebook

Um adolescente de 16 anos, suspeito de matar e roubar a advogada Clarinda Tamashiro, de 72 anos, na manhã de quarta-feira (28), no município de Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, assumiu a culpa pelo latrocínio. O jovem confessou ter assistido a morte da vítima por asfixia e ficou na casa junto com o corpo por aproximadamente oito horas. Ele planejavam fugir com R$ 13.800 encontrados no guarda-roupas da advogada. Porém, foi apreendido ainda no local do crime: No Depósito Tamashiro, que era administrado pela vítima e também funcionava como o seu local de moradia.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, foi questionada a participação de mais pessoas no assassinato, entretanto, isso pode ser descartado. Um laudo pericial também ira confirmar se houve violência sexual ou não. O adolescente detalhou o crime aos policiais com muita calma e disse que já conhecia a vítima e sabia sua rotina. As informações são do Correio do Estado.

O menor de idade afirmou ter roubado a advogada outras três vezes, uma delas em dezembro de 2017, quando ele levou R$ 5 mil e um celular. Nesta última ocasião, o adolescente se escondeu no quintal e esperou a vítima sair, já que a cozinha fica separada da casa. Quando a mulher foi retornar ao quarto, se deparou com o jovem, que a agrediu com socos. Um dos golpes provocou um corte profundo no rosto de Clarinda.

Conforme o Correio do Estado, em seguida, o jovem segurou a advogada pela boca, para que ela não gritasse, e a derrubou no chão. O adolescente amarrou a vítima com fios de eletrodomésticos. Ele foi tão cruel, que depois, pegou um fio de telefone e enrolou em volta do pescoço de Clarinda, asfixiando-a lentamente até a morte. Em seguida, o jovem vasculhou a casa em busca de itens de valor e encontrou o dinheiro.

O adolescente chegou a colocar a quantia dentro do porta-malas do carro da advogada. Por causa disso, a polícia levantou a possibilidade da participação de outras pessoas, já que o menor não sabe dirigir. Entretanto, o suspeito confessou que agiu sozinho e que deixou o dinheiro no carro para que, caso fosse flagrado, pudesse voltar depois para pegar a quantia.

O menino chegou a mandar fotos do dinheiro, do corpo da advogada e da casa para o próprio pai. Ele também chegou a pedir um táxi para tentar fugir. De acordo com a polícia, os vizinhos desconfiaram do sumiço da advogada e acionaram a polícia. Agora, o adolescente aguarda uma vaga no sistema penitenciário.

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