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Sem Firula

Tudo de novo

Arquivo Geral

01/01/2017 13h18

Atualizada 03/01/2017 13h19

Deus salve a rainha. Não a rainha de copas, a rainha da cocada preta, a rainha do carnaval.
Deus salve a verdadeira rainha, a primeira e única, a rainha da Inglaterra – e todas as tradições que o Reino Unido nos proporciona. Hoje, primeiro de janeiro de um novo ano, estará lá, nas telinhas, o sagrado futebol dominical. Tudo graças às tradições britânicas, que programaram jogos do Campeonato Inglês para sexta, para sábado e hoje. Sim, tem bola rolando na Inglaterra com Watford x Totenham e Arsenal x Crystal Palace – ontem foram sete partidas. Resumindo, com um sorriso nos lábios: que beleza!

Da mesma forma que a NBA programa jogos para 26 de dezembro, nada mais correto do que usar uma data festiva (e, no caso, festiva no mundo inteiro, o 1º de janeiro) para jogos de futebol. Hoje, por exemplo, no Rio de Janeiro, a Imperatriz Leopoldinense realizará em sua quadra seu primeiro ensaio do ano. Já imaginaram? Que turista que veio curtir o réveillon da Cidade Maravilhosa não gostaria de ver um ensaio de escola de samba? Então… Poderá realizar este desejo. Pena que a verde e branco de Ramos pareça ser a única a ter este inteligente pensamento.

No caso do futebol inglês, a mesma regra se aplica. Quem quiser falar de esportes, hoje, falará dos vencedores da São Silvestre (para nós brasileiros, claro) e dos jogos do Campeonato Inglês. Claro que, talvez, fosse pedir muito a marcação de clássicos como Manchester United x Manchester City ou Liverpool x Chelsea, mas as duas partidas que estão programadas servem, muito bem, para manter a rapaziada feliz (e ontem tivemos um Liverpool x Manchester City). Vale a pena curar a ressaca do Ano Novo ligado na telinha e curtir a bola rolando.

Programação

Libertadores? Sim, teremos. E com as participações de times de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina (estou juntando aqui todo mundo, inclusive quem participará da pré-pré-Libertadores). Uma Libertadores diferente, comprida, até o final do ano, de novo sem os convidados mexicanos e com a participação recorde de oito times brasileiros.

Copa das Confederações? Sim, também teremos. Sem a participação do Brasil (aliás, na coluna de ontem acabei passando batido pela reação da seleção brasileira com a assunção de Tite como novo comandante da equipe e sua trajetória de seis vitórias em seis partidas), mas movimentando o futebol internacional e mostrando como a Rússia se prepara para a Copa de 2018 – mas teremos o português sendo falado, com a presença de Portugal, campeão europeu.

Estaduais, Brasileiro, Copa do Brasil, Sul-Americana? Sim. E, de quebra, com a Recopa Sul-Americana e a Chapecoense, finalmente, enfrentando o Atlético Nacional numa decisão – o time catarinense entra como campeão da Sul-Americana; o colombiano como o vencedor da Libertadores 2016.

Na Europa, no início do ano vamos ver o estrago que os times do continente farão por aqui com a abertura da janela de contratações. Não sei porque, mas acho que o buraco aberto pela rapaziada do Velho Continente será proporcional às investidas dos chineses por lá. Coisa de substituição, entendem? Eu perco para quem tem mais grana (ou aparenta ter) e vou buscar onde não há grana nenhuma – no caso, o Brasil.

Sem Jogos Olímpicos, vamos rezar para alguém sobreviva ao caos, pelo menos no Brasil. E, se ontem deixei de falar na seleção brasileira, também passei batido pela questão do doping dos atletas russos – que, parece, era coisa institucional, mesmo. Não é ano de mundiais, o que para nosso basquete é bom negócio, afinal de contas estamos proibidos de participar de competições internacionais devido à intervenção da Federação Internacional na CBB. Será que resolvem este problema este ano? Tomara.

Como em 2018 teremos Jogos Olímpicos de Inverno, este ano começaremos a ouvir falar, de novo, muito, na Coreia do Sul – que realizará aquela competição. Eu mesmo, tudo correndo bem, estarei por lá em maio para conhecer as instalações dos Jogos – e certamente irei responder às perguntas dos colegas jornalistas sobre o legado que não houve dos Jogos Olímpicos de Verão e como o Brasil, tropical, quer participar de uma Olimpíada de Inverno.

Como se vê, o ano virou, mas as notícias, com diferentes personagens e datas, continuam na mesma toada.

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