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Sem Firula

Salvador

Arquivo Geral

16/02/2019 7h00

Atualizada 15/02/2019 10h51

O gol de Gustavo, aos 43 do segundo tempo, salvou o Corinthians em sua estreia na Sul Americana.
Salvou?
Bem, pelo menos no jogo do Itaquerão.
O Racing, agora, receberá o Timão e com um 0 a 0 se classifica.
A situação de Fabio Carille não é confortável, ou melhor, a Fiel está estranhando que o time ainda não tenha engrenado.
O sofrido empate contra o Ferroviário na Copa do Brasil; o mau desempenho contra o Racing; e a fraca campanha no Paulista, podem provocar estragos sérios em Itaquera.
Se o Corinthians não passar pelo São Paulo (que também está em crise), neste domingo, as coisas certamente ficarão muito complicadas, afinal de contas, não é todo dia que surge um golzinho salvador no fim do jogo.

Boi, boi…
Dos quase 55 mil torcedores presentes ao Maracanã, quinta-feira à noite, não há exagero algum em dizer-se que pelo menos 45 mil eram rubro-negros.
Suas vozes, quase que na totalidade da partida, calaram os tricolores.
Como foi um jogo de poucas emoções, porém, o duelo de gritos das torcidas não foi lá essas coisas.
Aos 48 do segundo tempo, porém, quando Arrascaeta (que começou no banco de reservas) deu uma vacilada no meio de campo, perdeu a bola e de seu erro resultou o gol tricolor…
Bem, aí era impossível que os guerreiros tricolores fossem calados.
Dez mil (se tanto) calaram os 45 mil rivais.
E, para aumentar o desespero dos flamenguistas, além do tradicional coro “eliminado” tiveram de ouvir também um sucesso infantil adaptado:
“Boi, boi, boi… Boi da cara preta… O Flu tá na final com passe do Arrascaeta…”
Havia outro, ligando o colombiano Yony Gonzalez com Arrascaeta, mas esse não posso reproduzir.

Derrotados
O Fla-Flu terminou com três grandes derrotados: o Flamengo, obviamente; Abel Braga e Arrascaeta.
O rubro-negro, que continua favorito ao título do Estadual, talvez tenha se deixado levar pela habitual soberba que carrega.
Soberba que, por sinal, se pôde ver no lance de Arrascaeta, que tocou na bola como se estivesse sozinho em campo – para quem não lembra, antes, Marlon, do Fluminense, perdera uma bola em situação semelhante e foi com total disposição para roubá-la (e conseguiu), ao contrário do flamenguista.
E era visível a tristeza do jogador.
Finalmente, Abel Braga.
O treinador, que saiu do Fluminense no meio do ano passado, ficou parado e voltou agora, no Flamengo, cheio de opções para montar o time (queixa que fazia quando estava no tricolor, a falta de opções do banco), não soube comandar seu time.
Entrou em campo certo de que a vantagem de jogar pelo empate seria suficiente e acabou não conseguindo livrar-se da teia montada por Fernando Diniz.
Perdeu feio, feio mesmo.

Mais um
A Copa do Mundo completa 100 anos em 2030.
O Uruguai, que recebeu o primeiro Mundial há 100, lançou sua candidatura.
Como os tempos são outros, de muitas exigências e participantes, chamou Argentina e Paraguai para dividirem as responsabilidades – já imaginaram uma Copa do Mundo com 48 participantes na terra da Celeste Olímpica?
Pois bem… Chegou mais um.
O Chile, que sediou o Mundial de 1962, vencido pelo Brasil, vai participar do grupo.
A briga está intensa.

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