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27/09/2018 17h19

Atualizada 29/09/2018 17h20

Depois de uns tropeços, o Fortaleza parece ter reencontrado o rumo.

A vitória sobre o São Bento, na noite de terça-feira, reafirmou o time de Rogério Ceni no primeiro lugar da Série B e talvez faça com que aumente sua vantagem para o quinto colocado no fim desta que é a 29ª rodada da Segundona.

Nos cálculos mais otimistas, o Leão do Pici pode encerrar a rodada com até oito pontos de vantagem. E faltando apenas nove jogos para o fim da competição.

Apesar de Rogério Ceni desconversar, a galera do Fortaleza não vê a hora de festejar, por antecipação, o retorno de seu time à Série A nacional – e no ano do centenário do clube.

Mas, se o Fortaleza firmou-se de vez na ponta, a Ponte Preta parece ter dado adeus definitivamente às chances de ascensão ao ser derrotada, em casa, pelo Brasil de Pelotas.

Com o resultado, a Macaca parou a oito pontos do quarto lugar – e o Brasil conseguiu abrir pequena vantagem para a turma da confusão, que luta contra o rebaixamento para a Série C.

Politicagem

Há dias, vimos Felipe Mello ser ameaçado por meia dúzia de imbecis por querer ser cidadão.

Isso mesmo.

Não vou aqui entrar no mérito do valor do candidato, discutir suas ideias, nada disso.

Mas, depois de tantos anos nos quais se falou (a esquerda, principalmente) que o futebol era o ópio do povo, todos deveríamos festejar que jogadores de futebol estivessem, enfim, se manifestando.

E se alguém acha que a opinião, expressa, de um jogador afeta o eleitor, que chame um time inteiro para opinar.

Resumindo: bola fora de quem acha que jogador de futebol pode (e deve) apenas jogar bola.

Aí, vemos que no Uruguai a mesma linha de “deixa o futebol de fora” começa a ganhar força.

Um cidadão de Montevidéu, feliz com a performance da Celeste Olímpica, sugeriu que alterassem o nome de uma praça na cidade para Oscar Tabarez – o treinador da seleção nacional.

A legislação uruguaia, porém, proibe este tipo de troca – principalmente para personalidades vivas.

Aí, surgiu a ideia de colocar-se uma estátua, em tamanho natural, do treinador – que pode bater, em 2022, o recorde de participações em Copas do Mundo.

Pronto.

Apesar do apoio popular, apareceu logo um político para dizer que o prefeito estaria tirando proveito eleitoral.

O debate começou, esquentou e Tabarez, malandro e humilde, pediu que não fizessem a homenagem.

Em sua justificativa, o veterano treinador lembrou que a discussão surgida pela homenagem (ou não) feria tudo aquilo que ele tenta conseguir na seleção uruguaia: união.

União entre os jogadores e união para o país.

Não vai sair estátua, pelo menos por enquanto.

Ah…

O Comitê Olímpico Internacional está questionando o Comitê Olímpico do Brasil sobre o uso de imagens dos Jogos de Pequim por Maureen Maggi – ela é candidata ao senado e vem utilizando imagens da sua conquista na propaganda de televisão. Já apareceu, também, vestindo o agasalho do COB.

Enquanto isso, Renato Portaluppi gravou vídeo apoiando o parceiro Romário para o governo do Rio de Janeiro.

Iniciando a contagem regressiva para começarem as reclamações contra o treinador do Grêmio em três, dois, um…

Vira, virou

Para quem acha que uma vantagem de dois gols é garantia de vaga em torneio mata-mata…

Na partida de ida das oitavas-de-final da Copa Sul-Americana, o San Lorenzo de Almagro (Argentina) havia derrotado o Nacional de Montevidéu por 3 a 1.

Poderia perder por até um gol que se classificaria e, se marcasse unzinho, obrigaria o time uruguaio a fazer pelo menos três para levar a definição da vaga para os pênaltis.

Só que o Nacional não quis saber disso e bateu os argentinos por 2 a 0, valendo-se do chamado gol qualificado (marcado fora de casa) para classificar-se.

Não custa lembrar que o Nacional será adversário do vencedor do duelo entre o Deportivo Cuenca, do Equador, e Fluminense – e que o tricolor carioca venceu o jogo de ida por 2 a 0.

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