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04/09/2018 13h10

Atualizada 05/09/2018 13h11

A rodada do fim de semana foi boa, muito boa, para o Grêmio.

Também para o Palmeiras.

Como São Paulo e Internacional empataram, os dois primeiramente citados reduziram suas distâncias para a liderança em dois pontos.

Sem falar no Flamengo, que perdeu em casa e viu a desvantagem em relação ao tricolor paulista chegar a cinco pontos.
Cinco pontos, por sinal, que separam o Atlético Mineiro, sexto colocado, do Verdão, que está em quinto lugar e, olhando assim, de longe, está na briga pelo título.

Aliás, podemos falar que estamos com três Brasileiros rolando ao mesmo tempo.

Temos os tais cinco primeiros colocados jogando o “Brasileiro pelo título”.

Depois, vêm o Galo, o Cruzeiro e o Corinthians brigando pela última vaga da Libertadores – grupo que poderá ser encorpado com as presenças de Santos e Atlético Paranaense, com um jogo a menos.

A partir do Fluminense, e até o Ceará, a luta é contra o rebaixamento.

Isso mesmo: do 11º ao 19º todos estão brigando para fugir do Z-4.

E o Paraná?

Bem, para ele o campeonato já terminou.

Com 15 pontos ganhos, o tricolor paranaense já pode começar a pensar na Série B em 2019.

Seria o único integrante de um quarto Brasileiro.

Território

O que será que leva jogadores de bom potencial técnico a, no início de algumas partidas, partirem para atos de violência absolutamente desnecessários?

E o que é pior, prejudicando suas equipes?

Loucura? Desinteresse? Boicote aos companheiros e comissão técnica?

Difícil dizer.

Conversando com um amigo usei, sem querer, a expressão “demarcar território” e ele, ex-jogador de futsal, de imediato afirmou “acho que é isso mesmo”.

Claro que faço referência a Felipe Mello e Diego Souza, expulsos cedo nas partidas de seus Palmeiras e São Paulo, respectivamente, o primeiro em jogo da Libertadores, o segundo em partida válida pelo Brasileiro.

No caso de Felipe Mello, o Verdão tinha uma vantagem quase inalcançável, ainda mais jogando em casa e diante de milhares de torcedores.

O cartão de visitas de Felipe Mello foi uma entrada duríssima no jogador do Cerro Porteño (sinceramente fui rever o jogo de ida e não vi nada que pudesse levar a algum tipo de revide).

Sua expulsão, com apenas três minutos de bola rolando, transformou a tranquilidade palmeirense em preocupação por quase 100 minutos.

Menos mal que o Verdão ganhou a vaga.

A situação de Diego Souza é ainda mais incompreensível.

Qual a razão de “deixar” o cotovelo para atingir o jogador do Fluminense?

O São Paulo era favorito para ganhar a partida, mas, com um homem a menos, o tricolor paulista viu o tricolor carioca equilibrar as ações e ser até mais efetivo na busca pela vitória (as duas bolas na trave que o digam).

Com os tropeços de Flamengo e Internacional, uma vitória sobre o Fluminense faria com que o São Paulo abrisse uma belíssima vantagem na primeira colocação – e, com sinceridade, pode-se colocar na conta de Diego Souza a não conquista dos três pontos no duelo de tricolores.

Não seria muito mais interessante “marcar território” com boas jogadas?

Para depois

Os dois jogos de ida das semifinais da Série C do Brasileiro terminaram 0 a 0.

Tudo bem que o que interessava já foi conquistado: a ascensão à Série B, mas…

Um título sempre cai bem, não é mesmo?

Bragantino e Operário do Paraná e Cuiabá e Botafogo de Ribeirão Preto jogaram 180 minutos (sem os acréscimos) e não fizeram a galera vibrar.

Agora, a vantagem (de jogar como local) é de Operário e Botafogo paulista.

Será que vamos ver um golzinho, ao menos?

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