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Sem Firula

Birra

Arquivo Geral

05/12/2018 7h00

Atualizada 04/12/2018 10h51

Sinceramente, não sei a razão da pressa.

Domingo, o Brasileiro terminou.

Ou melhor: foi realizada a última rodada, porque, em termos de título, o campeão fora definido uma semana antes – que é, em última análise, o que realmente importa.

Aí, na segunda-feira, uma sucessão de entregas de prêmios.

Em São Paulo, a tradicional Bola de Prata (que foi da Placar, acabou – até agora – na ESPN).

No Rio, o prêmio da CBF.

Nos dois casos, com transmissão de televisão – fechada.

A menos que aconteçam casos extraordinários, os premiados serão basicamente os mesmos.

Uma ou outra mudança. Nada drástico.

E, por uma dessas coincidências da vida, outros prêmios foram entregues no mesmo dia.

Por conta disso, Felipão dançou.

Mais: pode verificar que ainda há, na CBF, algum ranço contra ele.

O treinador do Palmeiras já sabia, há tempos, que a revista IstoÉ o premiara. E que a entrega da premiação seria no dia 3 de dezembro.

A premiação da CBF não teve toda esta antecipação.

E Felipão também faturou.

Com o chamado “compromisso assumido anteriormente”, o técnico campeão brasileiro solicitou a seu auxiliar que o representasse no Rio e recebesse o prêmio.

Não deixaram.

O troféu deverá ser enviado para a casa de Luiz Felipe Scolari. E ponto final.

Aí, o colunista questiona: já que a temporada terminou, porque não “esticar” as datas das premiações, até para manter a atenção do torcedor no nosso futebol?

Custava a ESPN marcar a entrega da Bola de Prata, por exemplo, para esta sexta-feira, num evento legal, bem coordenado, em horário nobre?

E esta premiação ser posterior à da CBF, que poderia acontecer, por exemplo, nesta quarta-feira, já que não temos um futebolzinho para ver?

Não… Acumulam tudo no mesmo dia e, de quebra, vemos a CBF fazendo beicinho porque um premiados não pode comparecer.

Ética?

Jair Ventura Filho não é mais o treinador do Corinthians.

Até as pedras de mármore quebradas do Itaquerão sabiam disso, há tempos.

Só o treinador parecia não acreditar. Ou não querer acreditar.

Sua passagem pelo Timão foi fraca, não há como negar.

Mas mais fraca foram as atitudes do clube, dos seus cartolas e do seu sucessor.

Fábio Carille vai voltar.

O mais interessante é que o Corinthians, sem dinheiro, vai pagar uma multa de US$ 750 mil (quase R$ 3 milhões) para os árabes pela liberação do treinador.

Vai pagar a multa para Jair (não sei o valor do contrato).

E certamente vai pagar uma bela quantia a Carille.

Resta saber o que terá a dizer o velho/novo treinador quando for questionado sobre o que pensa das demissões de seus colegas de trabalho e como encararia ser trocado assim, com contrato em vigor, por um colega.

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