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Do Alto da Torre
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Quem vai ganhar os votos da Saúde?

Arquivo Geral

17/01/2018 7h00

Atualizada 18/01/2018 15h43

O Sindicato dos Servidores da Saúde marcou para o dia 17 de fevereiro um seminário para definir o apoio da categoria para as eleições deste ano. Ontem, em reunião da direção do Sindsaúde, no Hotel Nacional, os sindicalistas definiram a data. “Vamos, nesse encontro, tirar uma posição política para caminhar até outubro, nas eleições”, afirmou Marli Rodrigues, presidente da entidade, ao propor o encontro.

Reeleição não!

De uma coisa, no entanto, os sindicalistas já estão certos: a reeleição do governador Rodrigo Rollemberg é carta fora do baralho. “Vamos emplacar a campanha ‘Rollemberg não!’. Não podemos aceitar mais quatro anos de atraso para a população do DF e para os servidores”, frisa Marli, que adianta que o sindicato apoiará o candidato que tiver a melhor proposta para a saúde do DF.

Veto em discussão
O Congresso Nacional vai analisar o veto total ao projeto que estabelece normas gerais para a negociação coletiva no serviço público. O texto vetado pelo presidente Michel Temer é de autoria do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), foi aprovado no Senado em 2015 e na Câmara dos Deputados em 2017 e estabelece que os servidores e empregados públicos poderiam, por meio da negociação coletiva mediada por sindicatos, tratar com representantes do Estado questões relativas a planos de carreira, padrões remuneratórios, condições de trabalho, aposentadoria, planos de saúde e política de recursos humanos, entre outras.


Justificativa

Na justificativa, Temer argumentou que o projeto invade a competência legislativa de estados e municípios, pois não cabe à União estabelecer regra sobre negociação coletiva aplicável aos demais entes federativos. Ele argumentou também que a proposta, ao alterar o regime jurídico do servidor público, teria de ter como autoria a Presidência da República, e não o Congresso Nacional.

Compartilhamento ampliado
Está no Diário Oficial da União de ontem a portaria do Ministério do Planejamento que amplia o TáxiGov, serviço de transporte compartilhado de servidores, para autarquias e fundações. Atualmente, são 22 unidades, entre ministérios e órgãos públicos, que utilizam o modelo implementado no ano passado. A migração total das instituições da Administração Direta Federal ocorrerá ainda no primeiro semestre de 2018. A economia gerada com a implantação do serviço até o momento, segundo o governo, é de 60% comparada aos modelos anteriores.


Servidores contemplados

Entre as alterações que os deputados distritais propuseram, por meio de emendas, ao projeto que deu nova destinação ao dinheiro economizado com a reforma do Iprev (R$ 1,3 bilhão), estão propostas que beneficiam os servidores públicos: destinação de R$ 73 milhões para o pagamento de pecúnias de servidores e de R$ 4,7 milhões para gratificações a servidores federais cedidos à saúde local.

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