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Brasília

Professor teve de ir à delegacia explicar trabalho

Arquivo Geral

19/07/2016 7h10

Depois de a deputada Sandra Faraj (SD) pedir explicações a um professor de escola pública de Ceilândia sobre o conteúdo ministrado em sala de aula, ele teve de ir à delegacia prestar depoimento.

Segundo a denúncia que chegou à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o aluno – ou aluna -, cuja mãe foi ao gabinete da parlamentar reclamar da atividade proposta por envolver assunto ligado à homofobia, tem se recusado a participar das aulas por “constrangimento”.

Acompanhado do deputado Reginaldo Veras (PDT), o professor e o diretor da escola deram explicações à Polícia Civil, na tarde de ontem. “A direção não sabe quem é o aluno – ou aluna”, explicou o parlamentar, após o depoimento. “Vim aqui oferecer apoio, como amigo”, completou.

Esse áudio…
É bem verdade que é muito extenso o áudio em que o vice-governador Renato Santana e a presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde do DF (Sindsaúde-DF), Marli Rodrigues, conversam sobre o pagamento de supostas propinas sobre os contratos firmados no Governo do DF.

Tratam de vários assuntos e citam nomes e situações comprometedoras. Em uma passagem, mencionam até a transferência de um servidor de uma regional de saúde para outra, para facilitar o registro de uma chapa para eleição do sindicato.

Até nas férias…
Mesmo de férias no sul do País, o promotor Jairo Bisol, titular da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde do Ministério Público do DF, tem atendido, sempre simpático e de pronto, aos jornalistas que o procuram para saber das investigações sobre as denúncias constantes dos áudios entregues pelo Sindicato dos Servidores da Saúde do DF. Exemplo!

Delegados com indicativo de greve
Os presidentes da Associação dos Delegados de Polícia do DF (Adepol-DF) e do Sindicato dos Delegados de Polícia do DF (Sindepo-DF) fazem, amanhã, assembleia extraordinária conjunta, com indicativo de greve.

Na reunião, que será no edifício da sede da Direção-Geral da Polícia Civil, às 18h30, os servidores irão “deliberar exclusivamente sobre medidas a serem adotadas com o fito de constranger o GDF a encaminhar mensagem à União solicitando a manutenção da paridade histórica com os delegados da Polícia Federal”.

Os prejuízos da “PCDF Legal”
Em três semanas de operação “PCDF Legal”, pelo menos 16 mil provas testemunhais deixaram de ser realizados pelos policiais civis do DF, conforme o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), que comanda uma operação.

Nos próximos dias, a mobilização partirá para uma segunda fase, mais abrangente, conforme a entidade. E deve ser estendida para as delegacias especializadas e Institutos de Polícia Técnica, como o de Identificação e Criminalística.

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