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Professor M.

Vencendo os predadores da inovação.

Existem antídotos e métodos para combater os predadores organizacionais da inovação. É só aplicar a dose certa no momento correto.

Prof. Manfrim

02/09/2018 23h10

Atualizada 16/02/2020 21h05

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Formar e desenvolver uma boa equipe de inovadores com o propósito e o espírito de experimentar, aprender, reaprender, executar e entregar soluções é o maior desafio atual das organizações.

O inovador Elon Musk afirma que “[…] contratações erradas podem custar muito”. Ele disse sobre seu estilo de gestão: “Desafiamos nossos líderes de gente a contratar pessoas melhores que eles mesmos e assim tornar a empresa melhor com cada contratado”.

Quando Elon Musk, CEO da fabricante de carros elétricos Tesla e da fabricante de foguetes SpaceX, duas das empresas mais inovadoras do mundo, evidencia sua preocupação e esforço constante em encontrar bons profissionais para integrar suas empresas e equipes, devemos   ficar mais atentos ao tema.

Gerenciar as dificuldades, os desafios e as pessoas que não colaboram com a organização e a inovação, como conversamos no artigo “Os predadores organizacionais da inovação”, torna-se essencial para o sucesso, consolidação, crescimento e continuidade das empresas e dos negócios, sejam eles financeiros ou sociais.

Como vencer os predadores da inovação

Os gestores organizacionais podem utilizar algumas ações de prevenção e de combate a pessoas na organização que emperram ou atrapalham o processo e a cultura da inovação.

Podemos ser os protagonistas e vencermos os predadores da inovação existentes na organização com três ações essenciais:

Ação 1 – Prevenção

– Mostre às pessoas da organização que existe um cenário futuro prospectivo de (a) mudanças incrementais intensas, (b) mudanças disruptivas e (c) mudanças exponenciais. Esse panorama exige mudanças de comportamento e competências imediatas;

– Revele às pessoas que essas mudanças afetarão as formas de trabalho atuais, os modelos de exercício profissional e as profissões e atividades do presente;

– Indique que as atividades e processos organizacionais, os modelos de negócios e o próprio sistema econômico atual serão alterados profundamente em poucos anos;

– Incentive as pessoas a participarem de programas de capacitação e treinamentos voltados à Inovação e Empreendedorismo;

– Aconselhe os “predadores organizacionais da inovação” a procurarem orientadores, mentores, conselheiros e coaching para mudança do mindset (modelo mental).

Ação 2 – Preservação

– Cultive e incentive as pessoas a construírem redes de relacionamento contributivas, empáticas, colaborativas e cocriativas. As afinidades produzem convergências positivas;

– Seja o propagador da confiança, sinceridade e credibilidade na organização contudo, se preserve e se salvaguarde de pessoas que não comungam dessa cultura;

– Gestão de risco na inovação: 1. Não deixe documentos, papéis e impressos com anotações de novas ideias em locais públicos e de fácil acesso aos “predadores organizacionais da inovação”, antes de serem estruturadas e tornadas públicas pelo(s) autor(es) da ideia;

– Gestão de risco na inovação: 2. Compartilhe as ideias inovadoras na fase inicial apenas com pessoas que vão efetivamente contribuir com experiências, aspectos e contextos que agregarão valor à inovação;

– Gestão de risco na inovação: 3. Confiança é tudo, e ela só se consolida com interações e com o passar do tempo. Questione-se sempre sobre tipo de pessoas e profissionais você quer dividir os esforços de inovar e empreender.

Ação 3 – Anulação

Se as ações anteriores não foram suficientes, opte por alternativas mais drásticas:

– Se os “predadores organizacionais da inovação” estiverem em uma posição confortável e ganhando espaço, e você tiver esse poder, os desligue da organização;

– Se sua posição hierárquica não permite suprimir os “predadores organizacionais da inovação”, é hora de trocar de setor, departamento, órgão, diretoria…;

– Se nenhuma das alternativas for suficiente, pode ser o momento de se desligar da organização e buscar outros ambientes mais favoráveis aos inovadores.

Ter atitude é essencial!

Esquive-se de trabalhos, tarefas, atividades, ações e relacionamentos com os “predadores organizacionais da inovação”. Mantenha distância do “lado negro da força”, como dizem os aficionados pelos filmes da série Star Wars (Guerra nas Estrelas)!

E, não se esqueça da Ação mais importante de todas: dê o crédito devido à(s) pessoa(s) que tiveram a ideia inicial e (ou) colaboraram para a inovação acontecer. Sem elas, certamente muita coisa não existiria.

Não existe nada mais triste que a insensibilidade em reconhecer uma pessoa pela sua ideia e inovação. “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus!” (Mateus 22:21) já diziam os cristãos a mais de dois mil anos.

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Prof. Manfrim, L. R.

Compulsivo em Administração (Bacharel). Obcecado em Gestão de Negócios (Especialização). Fanático em Gestão Estratégica (Mestrado). Consultor pertinente, Professor apaixonado, Inovador resiliente e Empreendedor maker.

Explorador de skills em Gestão de Projetos, Pessoas e Educacional, Marketing, Visão Sistêmica, Holística e Conectiva, Inteligência Competitiva, Design de Negócios, Criatividade, Inovação e Empreendedorismo.

Navegador atual nos mares do Banco do Brasil e UDF/Cruzeiro do Sul. Já cruzou os oceanos do IMESB-SP, Nossa Caixa Nosso Banco (NCNB) e Cia Paulista de Força e Luz (CPFL).

Freelance em atividades com a Microlins SP, Sebrae DF e GDF – Governo do Distrito Federal.

Contato para palestras, conferências, eventos, mentorias e avaliação de pitchs: [email protected].

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? Currículo Lattes – Prof. Manfrim

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