A Empresa DeepMind, pertencente à Alphabet, que faz parte do conglomerado de empresas da Google, está com a missão de desenvolver uma nova habilidade da Inteligência Artificial (I.A.) com um jogo de cartas: a capacidade de cooperação com outros jogadores, humanos ou não.
Em março de 2016, a Inteligência Artificial da DeepMind jogou 05 vezes com o campeão mundial de Go, Lee Sedol, um jogo de estratégia abstrata complexo. AlphaGo venceu quatro das cinco partidas.
Esses tipos de jogos normalmente promovem a competitividade entre os participantes, com a coleta, processamentos e análises de dados e informações para vencer um adversário, nunca colaborativamente.
Agora, se procura o desenvolvimento analítico das intenções, comportamentos e perspectivas de outros jogadores, na interação de ações cooperativas com outros participantes do jogo, que podem ser outras máquinas ou outros seres humanos.
A DeepMind realizará o experimento com o jogo “Hanabi“, que utiliza cartões de forma cooperativa entre os participantes, em que os jogadores trabalham colaborativamente para construir uma série de cartas em uma ordem específica.
A montagem da sequência de cartas tem como o objetivo detonar um show de fogos de artifício. “Hanabi” é uma palavra japonesa para designar “fogos de artifício”.
Será utilizado na pesquisa e no experimento diferentes tipos e enfoques de inteligência artificial, com aprendizado e colaboração entre as próprias máquinas, e com seres humanos também.
Inteligência Artificial hoje
Já não é mais novidade nos dias de hoje a participação da inteligência artificial em várias atividades humanas. Quando imaginaríamos a algumas décadas atrás que computadores dirigiriam autonomamente veículos como carros, caminhões e tratores?
Nas organizações, por exemplo, a tecnologia auxilia na previsão de demanda de produtos, controlando a reposição nas lojas, acionando fornecedores e distribuidores, atuando na cadeia logística.
Outra aplicabilidade da inteligência artificial nos negócios, são as interações de atendimento aos clientes que as organizações realizam por meio dos aplicativos, sites e telefone.
Na área financeira eclodiu vertiginosamente o número de empresas que utilizam a inteligência artificial em seus serviços, tais como análise e aprovação de crédito, monitoramento de comportamento financeiro; assistência para aplicações financeiras e mercado de ações.
A inteligência artificial chegou nos escritórios de advocacia, ajudando na busca de informações sobre os temas das ações, elaboração de peças processuais, atualizações nas leis, decisões de magistrados e jurisprudência. Já são capazes até de elaborar suas próprias petições e peças!
Inteligência artificial colaborativa
Imaginemos que iniciativas como as da DeepMind nos leve em um futuro próximo a trabalhos colaborativos cognitivos entre máquinas e com seres humanos. Certamente, será um aprendizado para os seres humanos também!
Poderemos ter trabalhos colaborativos na área de medicina, onde a inteligência artificial realiza rapidamente análise em conteúdo da literatura científica, dados genéticos e clínicos do paciente, análise de exames (imagens e laboratoriais).
A inteligência artificial mostra as alternativas de tratamento, apresenta os efeitos colaterais, o grau de risco de cada alternativa e os medicamentos envolvidos em cada alternativa.
Seria apresentado ainda uma associação de sintomas, o resultados de casos semelhantes, decisões de outros profissionais, do próprio médico em outros casos e as probabilidade de sucesso do prognóstico. O médico interage e toma a decisão!
Haveria ainda um monitoramento da inteligência artificial do quadro clínico, do monitoramento da evolução do tratamento e da efetividade dos medicamentos, proporcionando informações analíticas para o médico.
Teríamos todo o histórico de prontuários do paciente sendo acompanhado e analisado pela inteligência artificial colaborativamente com o profissional de saúde. Não haveria substituição humana, mas um eficiência analítica elevada.
Inteligência artificial colaborativa na nuvem
Certamente haverá uma rede médica global para a identificação de epidemias, novas doenças e enfermidades, bem como, a descoberta de novos medicamentos e tratamentos e mais alternativas de diagnósticos e prognósticos. A democratização da inteligência médica!
A integração mundial entre profissionais de saúde, médicos, pesquisadores, cientistas, estudantes e pacientes será intensa e exponencial. Chegaremos a um patamar de integração nunca antes imaginado.
Efetivamente, tecnologia e humanos em favor de uma saúde global e democrática!
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Prof. Manfrim, L. R.
Compulsivo em Administração (Bacharel). Obcecado em Gestão de Negócios (Especialização). Fanático em Gestão Estratégica (Mestrado). Consultor pertinente, Professor apaixonado, Inovador resiliente e Empreendedor maker.
Explorador de skills em Gestão de Projetos, Pessoas e Educacional, Marketing, Visão Sistêmica, Holística e Conectiva, Inteligência Competitiva, Design de Negócios, Criatividade, Inovação e Empreendedorismo.
Navegador atual nos mares do Banco do Brasil e UDF/Cruzeiro do Sul. Já cruzou os oceanos do IMESB-SP, Nossa Caixa Nosso Banco (NCNB) e Cia Paulista de Força e Luz (CPFL).
Freelance em atividades com a Microlins SP, Sebrae DF e GDF – Governo do Distrito Federal.
Contato para palestras, conferências, eventos, mentorias e avaliação de pitchs: [email protected].
Currículo Lattes – Prof. Manfrim
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