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Professor M.

Inteligência Artificial dará as cartas no futuro

Um jogo de cartas japonês é o novo desafio de aprendizagem da Inteligência Artificial desenvolvida por uma empresa do conglomerado da Google.

Prof. Manfrim

17/02/2019 20h59

Atualizada 21/08/2019 19h09

Foto: Agência Brasil

A Empresa DeepMind, pertencente à Alphabet, que faz parte do conglomerado de empresas da Google, está com a missão de desenvolver uma nova habilidade da Inteligência Artificial (I.A.) com um jogo de cartas: a capacidade de cooperação com outros jogadores, humanos ou não.

Em março de 2016, a Inteligência Artificial da DeepMind jogou 05 vezes com o campeão mundial de Go, Lee Sedol, um jogo de estratégia abstrata complexo. AlphaGo venceu quatro das cinco partidas.

Esses tipos de jogos normalmente promovem a competitividade entre os participantes, com a coleta, processamentos e análises de dados e informações para vencer um adversário, nunca colaborativamente.

Agora, se procura o desenvolvimento analítico das intenções, comportamentos e perspectivas de outros jogadores, na interação de ações cooperativas com outros participantes do jogo, que podem ser outras máquinas ou outros seres humanos.

A DeepMind realizará o experimento com o jogo “Hanabi“, que utiliza cartões de forma cooperativa entre os participantes, em que os jogadores trabalham colaborativamente para construir uma série de cartas em uma ordem específica.

A montagem da sequência de cartas tem como o objetivo detonar um show de fogos de artifício. “Hanabi” é uma palavra japonesa para designar “fogos de artifício”.

Será utilizado na pesquisa e no experimento diferentes tipos e enfoques de inteligência artificial, com aprendizado e colaboração entre as próprias máquinas, e com seres humanos também.

Inteligência Artificial hoje

Já não é mais novidade nos dias de hoje a participação da inteligência artificial em várias atividades humanas. Quando imaginaríamos a algumas décadas atrás que computadores dirigiriam autonomamente veículos como carros, caminhões e tratores?

Nas organizações, por exemplo, a tecnologia auxilia na previsão de demanda de produtos, controlando a reposição nas lojas, acionando fornecedores e distribuidores, atuando na cadeia logística.

Outra aplicabilidade da inteligência artificial nos negócios, são as interações de atendimento aos clientes que as organizações realizam por meio dos aplicativos, sites e telefone.

Na área financeira eclodiu vertiginosamente o número de empresas que utilizam a inteligência artificial em seus serviços, tais como análise e aprovação de crédito, monitoramento de comportamento financeiro; assistência para aplicações financeiras e mercado de ações.

A inteligência artificial chegou nos escritórios de advocacia, ajudando na busca de informações sobre os temas das ações, elaboração de peças processuais, atualizações nas leis, decisões de magistrados e jurisprudência. Já são capazes até de elaborar suas próprias petições e peças!

Inteligência artificial colaborativa

Imaginemos que iniciativas como as da DeepMind nos leve em um futuro próximo a trabalhos colaborativos cognitivos entre máquinas e com seres humanos. Certamente, será um aprendizado para os seres humanos também!

Poderemos ter trabalhos colaborativos na área de medicina, onde a inteligência artificial realiza rapidamente análise em conteúdo da literatura científica, dados genéticos e clínicos do paciente, análise de exames (imagens e laboratoriais).

A inteligência artificial mostra as alternativas de tratamento, apresenta os efeitos colaterais, o grau de risco de cada alternativa e os medicamentos envolvidos em cada alternativa.

Seria apresentado ainda uma associação de sintomas, o resultados de casos semelhantes, decisões de outros profissionais, do próprio médico em outros casos e as probabilidade de sucesso do prognóstico. O médico interage e toma a decisão!

Haveria ainda um monitoramento da inteligência artificial do quadro clínico, do monitoramento da evolução do tratamento e da efetividade dos medicamentos, proporcionando informações analíticas para o médico.

Teríamos todo o histórico de prontuários do paciente sendo acompanhado e analisado pela inteligência artificial colaborativamente com o profissional de saúde. Não haveria substituição humana, mas um eficiência analítica elevada.

Inteligência artificial colaborativa na nuvem

Certamente haverá uma rede médica global para a identificação de epidemias, novas doenças e enfermidades, bem como, a descoberta de novos medicamentos e tratamentos e mais alternativas de diagnósticos e prognósticos. A democratização da inteligência médica!

A integração mundial entre profissionais de saúde, médicos, pesquisadores, cientistas, estudantes e pacientes será intensa e exponencial. Chegaremos a um patamar de integração nunca antes imaginado.

Efetivamente, tecnologia e humanos em favor de uma saúde global e democrática!

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Prof. Manfrim, L. R.

Compulsivo em Administração (Bacharel). Obcecado em Gestão de Negócios (Especialização). Fanático em Gestão Estratégica (Mestrado). Consultor pertinente, Professor apaixonado, Inovador resiliente e Empreendedor maker.

Explorador de skills em Gestão de Projetos, Pessoas e Educacional, Marketing, Visão Sistêmica, Holística e Conectiva, Inteligência Competitiva, Design de Negócios, Criatividade, Inovação e Empreendedorismo.

Navegador atual nos mares do Banco do Brasil e UDF/Cruzeiro do Sul. Já cruzou os oceanos do IMESB-SP, Nossa Caixa Nosso Banco (NCNB) e Cia Paulista de Força e Luz (CPFL).

Freelance em atividades com a Microlins SP, Sebrae DF e GDF – Governo do Distrito Federal.

Contato para palestras, conferências, eventos, mentorias e avaliação de pitchs: [email protected].

Linkedin – Prof. Manfrim

Currículo Lattes – Prof. Manfrim

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